Jason 1: diferenças entre revisões

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Ele foi projetado para medir os níveis globais dos oceanos de forma muito precisa (milímetro por ano). Assim como o TOPEX/Poseidon, o Jason-1 usava um [[altímetro]] para medir as montanhas e vales da superfície dos oceanos. Essas medições da superfície topográfica dos oceanos permitem aos cientistas calcular a velocidade e direção das correntes oceânicas e monitorar a circulação global dos oceanos. O conjunto dos oceanos é o primeiro recurso de armazenamento de energia solar da [[Terra]]. As medições da espessura da superfície dos oceanos efetuadas pelo satélite Jason-1, revelaram onde esse calor é armazenado, como ele se move ao redor da Terra através das correntes, e como esse processo afeta o clima.
 
O satélite Jason-1, foi lançado em 7 de Dezembro de 2001, àa partir da [[Base da Força Aérea de Vandenberg|Base de Vandenberg]], a bordo de um [[Veículo de lançamento|foguete]] [[Delta II]]. Durante os primeiros meses, o satélite Jason-1 orbitou de forma quase idêntica ao TOPEX/Poseidon, para fins de calibragem. Ao final desse período, o satélite mais antigo foi movimentado para uma órbita intermediária entre as estações de rastreamento do Jason. O Jason, tem um ciclo de repetição de 10 dias.
 
Manobras orbitais realizadas em 2009 colocaram o Jason-1 do lado oposto da Terra em relação ao Jason-2, operado pelas agências climáticas da França e dos Estados Unidos. Com isso, a rota orbital do Jason-1 passou a ser a mesma que o Jason-2 executa cinco dias antes. As suas estações de rastreio estão localizadas a meio caminho das do Jason-2, que estão cerca de 315 km distantes da linha do equador.