Estação Ferroviária de Aveiro: diferenças entre revisões

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História
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===Ampliações e remodelações ao longo do Século XX===
O pequeno edifício original revelou-se, a partir dos inícios do Século XX, insuficiente para o crescente movimento na estação; isto levou a que fosse aumentado em 1915.<ref name=CMAveiro/> Quando foi planeado o troço da [[Linha do Vouga|rede ferroviária do Vouga]] até Aveiro, ficou programado que a estação já existente iria ficar comum a ambas as linhas, não estando previstas quaisquer ramais até à [[Ria de Aveiro]]; após a inauguração do Ramal de Aveiro, verificou-se que o transporte de sal e outras mercadorias desde a margem até à estação se fazia com muita dificuldade, num percurso de quase 2 quilómetros em carros de bois, pelo que, dois anos depois, entrou ao serviço um ramal até à ria.<ref name=Gazeta1144>{{Citar periódico|data=16 de Agosto de 1935|titulo=As Obras da Barra de Aveiro|autor=[[José Fernando de Sousa|SOUSA, José Fernando de]]|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=47|numero=1144|paginas=347, 348|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1935/N1144/N1144_master/GazetaCFN1144.pdf|acessadoem=78 de Agosto de 2013}}</ref>
 
Em 1916, esta estação foi remodelada, de acordo com uma política da Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses, que visava decorar as suas gares<ref name=CMAveiro>{{citar web|url=http://www.cm-aveiro.pt/www//Templates/GenericDetails.aspx?id_object=27881&divName=138s471s478s1439s1575&id_class=1575|título=Painéis Azulejares da Estação de Caminhos de Ferro de Aveiro|acessodata=21 de Maio de 2010|publicado=Câmara Municipal de Aveiro}}</ref>; esta intervenção foi levada a cabo por Licínio Pinto e Francisco Pereira, utilizando azulejos da Fábrica Fonte Nova.<ref>Pereira, 1995:418-419</ref>. Esta remodelação foi envolta em polémica, devido ao facto do plano original incluir, lado a lado, retratos de [[José Estêvão Coelho de Magalhães|José Estevão]] e Manuel Firmino; assim, decidiu-se retratar apenas este último e D. José de Salamanca y Mayol, que detevepossuía a concessão das obras na [[Linha do Norte]].<ref name=CMAveiro/>
 
Em 3 de Outubro de 1932, foiiniciaram-se construídooficialmente as obras de construção da barra de Aveiro, nestatendo estaçãosido instalado um ramal para o transporte de pedra, especificamente grés vermelho de [[Eirol]] e granito de Vila Chã; este caminho de ferro tinha o seu princípio na Estação de Aveiro, curvando depois na direcção do Canal de São Roque, onde a pedra era transferida para barcos.<ref name=Gazeta1144/> Nesse ano, a [[Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses instalou um dormitório para o pessoal de serviço, com capacidade para 12 camas; por seu turno, a [[Companhia Portuguesa para a Construção e foramExploração ampliadasde Caminhos de Ferro|Companhia do Vouga]] ampliou as linhassuas vias, de forma a facilitar o serviço no Ramal do Canal de São Roque.<ref>{{Citar periódico|data=1 de Janeiro de 1933|titulo=O que se fez nos Caminhos de Ferro em Portugal no Ano de 1932|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=46|numero=1081|paginas=10, 13|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1933/N1081/N1081_master/GazetaCFN1081.pdf|acessadoem=20 de Maio de 2010}}</ref> Em 1936, esta empresa construiu um novo cais, para transbordo entre as Linhas do Vouga e do Norte.<ref>{{Citar periódico|data=16 de Fevereiro de 1937|titulo=O que se fez em Caminhos de Ferro durante o ano de 1936|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=49|numero=1180|paginas=98|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1936/N1180/N1180_master/GazetaCFN1180.pdf|acessadoem=8 de Agosto de 2013}}</ref>
 
Em 1986, a estação, foi, novamente, remodelada, na ocasião das comemorações do 75º aniversário do [[Ramal de Aveiro]]; foi, assim, colocado um novo painel de azulejos, assinado por Breda. A origem dos azulejos foi a Fábrica Viçorzette, em [[Águeda]].<ref name=CMAveiro/>