Francisco de Almeida (vice-rei da Índia): diferenças entre revisões

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Escreveu ao rei D. Manuel uma carta que é dos documentos mais importantes da história portuguesa:
 
"Toda nossa força seja no mar, desistamos de nos apropriar da terra. As tradições antigas de conquista, o império sobre Reis tão distantes não convem. Destruamos estas gentes novas (árabes, afgãs, etíopes, turcomanos) e assentemos as velhas e naturais desta terra e costa: depois iremos mais longe. Se o que queremos são os produtos da Índia, o nosso império marítimo assegurará o monopólio português contra o turco e o veneziano. Imponhamos pesados tributos, exageremos o preço das licenças ([[Cartaz (licença)|cartazes]]) para as naus dos mouros navegarem nos mares da Índia e isso as expulsará. Que tenhamos fortalezas ao longo da costa mas apenas para proteger as feitorias porqporque a verdaddeiraverdadeira segurança delas estará na amizade dos rajás indígenas por nós colocados nos seus tronos, por nossas armadas defendidos. Substituamo-nos ao turco e abandonemos a idéia de conquista para não padecermos das moléstias de Alexandre.»
 
E mais, segundo Cassiano Neves: «Torno a lembrar a Vossa Alteza que nunca sereis bem servido enquanto vossos oficiais de justiça e Fazenda forem tratantes mercadores.»