Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Desfeita a edição 35811770 de 201.37.116.211
Linha 1:
{{Formatar referências|data=fevereiro de 2013}}
{{wikificação|data=abril de 2012}}
{{desatualizado}}
'''O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders – DSM)''' é um manual para profissionais da área da saúde mental que lista diferentes categorias de transtornos mentais e critérios para diagnosticá-los, de acordo com a [[Associação Americana de Psiquiatria]] (''American Psychiatric Association'' - APA). É usado ao redor do mundo por clínicos e pesquisadores bem como por companhias de seguro, indústria farmacêutica e parlamentos políticos.
 
Existem quatrocinco revisões para o DSM desde sua primeira publicação em 1952. A maior revisão foi a [[DSM-IV]] publicada em 1994 (Editora Artes Médicas Sul, tradução de Dayse Batista [http://www.almadasletras.blogspot.com]), apesar de uma “revisão textual” ter sido produzida em 2000. O DSM-5 (DSM-V) estáfoi atualmentepublicado em discussão,18 planejamentode emaio preparação,de para2013 umae novaé publicaçãoa emversão maioatual dedo 2013manual.[1] A seção de desordens mentais da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde - [[CID]] (''International Statistical Classification of Diseases and Related Health Problems'' – ICD) é outro guia comumente usado, especialmente fora dos Estados Unidos. Entretanto, em termos de pesquisa em saúde mental, o DSM continua sendo a maior referência da atualidade.
 
== História ==
Linha 26 ⟶ 27:
Seguindo controvérsias e protestos vindos dos ativistas homossexuais na conferência anual da APA de 1970 a 1973, bem como a emergência de novas informações vindas de pesquisadores tais como [[Alfred Kinsey]] e [[Evelyn Hooker]], a sétima tiragem do DSM-II, em 1974, não mais listava homossexualidade como categoria de desordem. Após reuniões lideradas pelo psiquiatra Robert Spitzer, que estava envolvido no comitê de desenvolvimento do DSM-II, um voto dos confiáveis da APA em 1973, confirmados por todos os membros da APA em 1974, recolocou o diagnóstico com a leve categoria de “distúrbio de orientação sexual”. Este foi recolocado com o diagnóstico de homossexualidade ego-distônica no DSM-III em 1980, mas foi removido em 1987 com o lançamento do DSM-III-R.[3][9][10] A categoria de “transtorno sexual sem outras especificações” continua no DSM-IV, que inclui “persistente e marcada aflição sobre sua orientação sexual”.
 
== O atual DSM anterior ==
=== Categorização ===
O DSM-IV é um sistema de classificação categórica. As categorias são protótipos, e um paciente com uma íntima aproximação ao protótipo é dito como tendo um transtorno. O DSM-IV afirma que “não existe hipótese de que cada categoria de transtorno mental é uma entidade completamente discreta com absolutos limites...” mas isolados, a sintomas de baixo grau e sem critérios (não listados em um dado transtorno) não é dada importância.[11] Qualificadores são algumas vezes usados, por exemplo leve, moderada e severa formas de transtorno. Para quase metade dos transtornos, sintomas podem ser suficientes para causar “aflição clinicamente significativa ou afecção social, ocupacional ou em outras importantes áreas de trabalho”, apesar do DSM-IV-TR ter removido o critério de aflição dos transtornos de tique e de muitas das parafilias. Cada categoria de transtorno mental tem um código numérico tirado do sistema de códigos da CID, usado por serviços de saúde (incluindo seguradoras) com propósitos administrativos.
Linha 50 ⟶ 51:
 
== Planejamento do DSM-V ==
O DSM-V estáfoi provavelmentepublicado planejado para ser publicadooficialmente em [[2013]]. Havia a expectativa de várias [[parafilia]]s (ou fetiches sexuais) serem excluídas do diagnóstico médico por estarem sendo vistas atualmente por psicólogos e terapeutas como expressão de sexualidade. Também éera forte a tendência que o travestismo sexual serseria excluído nessa nova edição.
 
Em 1999, uma Conferência de Pesquisa e Planejamento do DSM-V, patrocinado pela [[APA]] e pelo [[NIMH]], foi realizada para definir as prioridades de pesquisa. Grupos de Trabalho em Planejamento e Pesquisa produziram “papéis em branco” na pesquisa necessários para informar e modelar o DSM-V, e o trabalho resultante e recomendações foram reportadas em uma monografia da APA e ampla revisão literária. Havia seis grupos de trabalho, cada um focando em um grande tópico: [[Nomenclatura]], [[Neurociência]] e [[Genética]], Questões de Desenvolvimento e Diagnóstico, Transtornos de Personalidade e Relacionamento, Desordens Mentais e Desabilidades e Questões Interculturais. Três “papéis em branco” adicionais foram incluídos em 2004 para tratar de questões sexuais, questões diagnósticas em população geriátrica e transtornos mentais na infância e na juventude. Os “papéis em branco” foram acompanhados por uma série de conferências para produzir recomendações relatando desordens e questões especificas, com assiduidade limitada a 25 pesquisadores convidados.
 
Em 23 de julho de 2007, a APA anunciou a força tarefa que supervisionarásupervisionaria o desenvolvimento do DSM-V. A Força Tarefa do DSM-V consisteconsistia de 27 membros, incluindo um presidente e um vice-presidente, que coletivamente representa os cientistas pesquisadores vindos da psiquiatria e de outras disciplinas, profissionais de cuidados clínicos e defensores do consumidor e da família. Os cientistas que trabalham na revisão do DSM têm experiência em pesquisa, cuidados clínicos, biologia, genética, estatística, epidemiologia, saúde pública e direito do consumidor. Eles têm interesses variando de medicina intercultural e genética a questões geriátricas, éticas e vícios. O Quadro de Confiáveis da APA requisitou que todos os nomeados para força tarefa relatem qualquer choque de interesses ou potenciais conflitos de relacionamento com entidades que tenham algum interesse em diagnósticos psiquiátricos e tratamentos como uma pré-condição para nomeação no grupo. A APA anunciou todos os membros que se reportaram a ela. Muitos indivíduos foram considerados inelegíveis devido a choques de interesses. A revisão do DSM continuarácontinuaria pelos próximos cinco anos. Futuros anúncios incluirãoincluiriam os nomes dos grupos de trabalho em categorias específicas e transtornos e suas recomendações baseadas em pesquisas para atualizar várias desordens e definições.
 
== Críticas ==