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Mamonas Assassinas
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Mamonas Assassinas
 
Informação geral
Origem Guarulhos, SP
País Brasil
Gênero(s) Rock cômico
Hard rock
Heavy metal
Punk rock
Metal alternativo
Rock Brasileiro
Forrocore
Período em atividade (Utopia) 1990 - 1995
(Mamonas Assassinas)1995–1996
Gravadora(s) EMI
Afiliação(ões) Utopia
Integrantes
Dinho
Bento Hinoto
Júlio Rasec
Samuel Reoli
Sérgio Reoli
Mamonas Assassinas foi uma banda brasileira de rock cômico formada em Guarulhos em 1990, sob o nome de Utopia. O som era uma mistura de punk rock com influências de gêneros populares, tais como forró (Jumento Celestino), brega (Bois Don't Cry), heavy metal (Débil Metal), pagode (Lá Vem o Alemão), música mexicana (Pelados em Santos), reggae (Onon Onon) e vira (Vira-Vira). A carreira da banda, com o nome de Mamonas Assassinas, durou de julho de 1995 até 2 de março de 1996 (pouco mais de 7 meses). Tiveram um sucesso meteórico. Com um único álbum de estúdio, Mamonas Assassinas, lançado em junho de 1995, o grupo acarretou a venda de mais de 3 milhões de cópias no Brasil, sendo certificado com disco de diamante em 1995, comprovado pela ABPD1 . Álbum este que, com letras bem-humoradas, levou os Mamonas ao estrelato. Porém, no auge de suas carreiras, os integrantes da banda foram vítimas de um acidente aéreo fatal2 .
Índice [esconder]
1 Início e sucesso
1.1 Utopia
1.2 Mamonas Assassinas
2 Acidente e fim trágico
2.1 O acidente
2.2 Nota adicional
2.3 Polêmica religiosa
2.4 Mamonas e os aviões
3 E se o acidente não tivesse acontecido?
4 Formação
4.1 Membros
5 Discografia
5.1 Demos
5.2 Álbum de Estúdio
5.3 Coletânea
5.4 Álbum Ao Vivo
6 Videografia
7 Bibliografia
8 Prêmios
9 Números e Estatísticas
9.1 Recordes
10 Legado
11 Homenagens
12 Referências
13 Ligações externas
Início e sucesso[editar]
 
Utopia[editar]
Em março de 1989, Sérgio Reoli, ao trabalhar na Olivetti, conhece Maurício Hinoto, irmão de Bento. Ao saber que Sérgio é baterista, Maurício decide apresentar o irmão, que toca guitarra. A partir daí, Sérgio conhece Bento e decidem criar uma banda. Na época, Samuel Reoli, irmão de Sérgio, não se interessava em música, preferindo desenhar aviões.
Contudo, ao ver Sérgio e Bento ensaiarem em sua casa, Samuel se interessou pela música e passou a tocar baixo elétrico. Estava formada, assim, a "cozinha", com baixo, guitarra e bateria.
Os três formaram o grupo Utopia, especializado em "covers" de grupos como Ultraje a Rigor, Legião Urbana, Titãs, Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho e Rush, entre outras. Em um show, em julho de 1990, o público pediu para tocarem uma música dos Guns N' Roses, e como não sabiam a letra, pediram a um espectador para ajudá-los. Alecsander Alves, conhecido como Dinho, voluntariou-se para cantar e provocou grandes risadas da plateia, com sua performance escrachada, garantindo o posto de vocalista da banda. Por meio de Dinho, entrou o quinto integrante da banda, o tecladista Júlio Rasec.
O Utopia passou a apresentar-se na periferia de São Paulo e lançou um disco que vendeu menos de cem cópias: A Fórmula do Fenômeno. Aos poucos, os integrantes começaram a perceber que as palhaçadas e músicas de paródia que faziam nos ensaios para se divertirem eram mais bem recebidas pelo público do que "covers" e músicas sérias. Gradualmente, foram apresentando nos shows algumas paródias musicais, com receio da aceitação do público. O público, porém, aceitava muito bem as músicas escrachadas. O Utopia percebeu a chave para o sucesso da banda.
Por meio de um show em uma boate em Guarulhos, conheceram o produtor Rick Bonadio(mesmo empresário da banda de Santos Charlie Brown Jr.). Gravaram duas músicas, Pelados em Santos e Robocop Gay, e decidiram mudar o perfil da banda, a começar pelo nome, Mamonas Assassinas do Espaço, criado por Samuel Reoli e reduzido para Mamonas Assassinas.
Mamonas Assassinas[editar]
A banda enviou uma fita demo com as músicas Pelados em Santos, Robocop Gay e Jumento Celestino para três gravadoras, entre elas Sony Music e EMI. Rafael Ramos, baterista da banda Baba Cósmica e filho do diretor artístico da EMI, João Augusto Soares, insistiu na contratação. Após assistir a uma apresentação do grupo em 28 de abril de 1995, João Augusto resolveu assinar contrato com os Mamonas.
Após gravar um disco produzido por Rick Bonadio (apelidado pela banda de Creuzebek), os Mamonas saíram em uma exaustiva turnê, apresentando-se em programas como Jô Soares Onze e Meia, Domingo Legal, Programa Livre, Domingão do Faustão e Xuxa Park. Tocavam cerca de oito vezes por semana, com apresentações em 25 dos 27 estados brasileiros e ocasionais dois shows por dia. O cachê dos Mamonas tornou-se um dos mais caros do país, variando entre R$50 mil e R$ 70 mil, e a EMI faturou cerca de R$80 milhões com a banda. Em certo período, a banda vendia 100 mil cópias a cada dois dias.
Em 1992, quando eram o Utopia, os integrantes tentaram tocar no Estádio Paschoal Thomeo (conhecido como Thomeozão), em Guarulhos. Foram, porém, expulsos pelo dirigente do estádio, considerando que a banda nunca iria fazer sucesso devido a seu nome. Em janeiro de 1996, já como Mamonas, os cinco lotaram o estádio.
O logotipo da banda é uma inversão da logomarca da Volkswagen, colocada de ponta-cabeça, formando assim um M e um A de "Mamonas Assassinas". Dois veículos da empresa alemã são citados nas canções: em "Pelados em Santos", a Volkswagen Brasília, e em "Lá vem o Alemão", a Volkswagen Kombi. Os Mamonas preparavam uma carreira internacional, com partida para Portugal preparada para 3 de março de 1996.
Acidente e fim trágico[editar]
 
No dia 2 de Março, enquanto voltavam de um show em Brasília, o jatinho Learjet em que viajavam, prefixo PT-LSD, chocou-se contra a Serra da Cantareira, numa tentativa de arremetida, matando todos que estavam no avião.
O enterro, no dia 4 de Março no cemitério Parque das Primaveras, em Guarulhos-SP, fora acompanhado por mais de 65 mil fãs (em algumas escolas, até mesmo não houve aula por motivo de luto)3 4 . O enterro também foi transmitido na televisão, com canais interrompendo sua programação normal5 .
O acidente[editar]
A aeronave havia sido fretada com a finalidade de efetuar o transporte do grupo musical para um show no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. No dia 1º de março de 1996, transportou esse grupo de Caxias do Sul para Piracicaba, onde chegou às 15h45. No dia 2 de março de 1996, com a mesma tripulação e sete passageiros, decolou de Piracicaba, às 07h10, com destino a Guarulhos, onde pousou às 7h36. A tripulação permaneceu nas instalações do aeroporto, onde, às 11h02, apresentou um plano de voo para Brasília, estimando a decolagem para as 15h00. Após duas mensagens de atraso, decolaram às 16h41. O pouso em Brasília ocorreu às 17h52. A decolagem de Brasília, de regresso a Guarulhos, ocorreu às 21h58. O voo, no nível (FL) 410, transcorreu sem anormalidades. Na descida, cruzando o FL 230, a aeronave de prefixo PT-LSD chamou o Controle São Paulo, de quem passou a receber vetoração por radar para a aproximação final do procedimento Charlie 2, ILS da pista 09R do Aeroporto de Guarulhos (SBGR). A aeronave apresentou tendência de deriva à esquerda, o que obrigou o Controle São Paulo (APP-SP) a determinar novas provas para possibilitar a interceptação do localizador (final do procedimento). A interceptação ocorreu no bloqueio do marcador externo e fora dos parâmetros de uma aproximação estabilizada.
Sem estabilizar na aproximação final, a aeronave prosseguiu até atingir um ponto desviado lateralmente para a esquerda da pista, com velocidade de 205Kt a 800 pés acima do terreno, quando arremeteu. A arremetida foi executada em contato com a torre, tendo a aeronave informado que estava em condições visuais e em curva pela esquerda, para interceptar a perna do vento. A torre orientou a aeronave para informar ingressando na perna do vento no setor sul. A aeronave informou "setor norte". Na perna do vento, a aeronave confirmou à Torre estar em condições visuais. Após algumas chamadas da Torre, a aeronave respondeu e foi orientada a retornar ao contato com o APP-SP para coordenação do seu tráfego com outros dois tráfegos em aproximação IFR. O PT-LSD chamou o APP-SP, o qual solicitou informar suas condições no setor. O PT-LSD confirmou estar visual no setor e solicitou "perna base alongando", sendo então orientado a manter a perna do vento, aguardando a passagem de outra aeronave em aproximação por instrumento. No prolongamento da perna do vento, no setor Norte, às 23h16, o PT-LSD chocou-se com obstáculos a 3.300 pés (1006 metros), no ponto de coordenadas 23º25'52"S 046º35'58"W. Em consequência do impacto, a aeronave foi destruída e todos os ocupantes faleceram no local.
Nota adicional[editar]
Uma operação equivocada do piloto é a versão do Departamento de Aviação Civil (DAC) para explicar o acidente com o jatinho que causou a morte dos cinco integrantes do grupo Mamonas Assassinas na noite de 2 de março de 1996, em São Paulo. A 10 quilômetros do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em Guarulhos, o piloto repetia, a pedido da torre de controle, o procedimento de aterrissagem. No entanto, em vez de fazer uma curva para a direita, virou o avião Lear Jet 25, prefixo PT-LSD, para a esquerda, chocando-se com a Serra da Cantareira. Além dos componentes da banda, Dinho, que completaria 25 anos dali a três dias, os irmãos Samuel (que completaria 23 anos no dia 11 de março) e Sérgio, Júlio e Bento, também morreram no acidente o piloto, o co-piloto e dois assistentes dos artistas, Isaque Souto, primo de Dinho, e Sérgio Saturnino Porto, segurança do grupo. A morte trágica de seus cinco integrantes causou comoção em todo o Brasil, menos de dois anos depois da morte de Ayrton Senna em 1994. Dias após, houve um minuto de silêncio no Maracanã, antes do jogo entre Botafogo e Flamengo.
Polêmica religiosa[editar]
Em 8 de abril de 2013, foi divulgado na internet um polêmico vídeo em que o deputado federal e pastor Marco Feliciano, presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, afirmou que o acidente que causou a morte dos integrantes da banda foi provocado por Deus. Para o pastor, a banda "tocou na santidade das crianças", pois, por causa das suas músicas, "as crianças estavam falando palavrões". Ainda segundo o religioso, o vocalista Dinho "era da igreja Assembleia de Deus em Guarulhos" e "se vendeu ao Diabo pelo vil dinheiro". Por fim, ao descrever o que teria sido a vingança de Deus contra a Banda, o pastor disse que "o avião estava no céu, região do ministro do juízo de Deus, lá na Serra da Cantareira, ao invés de virar para um lado, o manche tocou para o outro. O Anjo pôs o dedo no manche e Deus fulminou aqueles que tentaram colocar palavras torpes nas bocas das nossas crianças"6 .
O pai de Dinho, Hildebrando Alves Leite, processou Marcos Feliciano por danos morais, em Brasília7 . Segundo Hidelbrando, Dinho não pertencia a nenhuma religião, sendo seu pai católico e sua mãe envagélica. Dinho teria sido criado sob o catolicismo e, apesar de religioso, não era praticante8 .
Mamonas e os aviões[editar]
Os Mamonas Assassinas sempre tiveram uma certa relação com aviões.
Quando adolescente, Samuel costumava desenhar aviões.
No final dos anos 80, Sérgio, Bento e Samuel formaram a banda Ponte Aérea, que depois se tornaria Utopia. Todos os integrantes do grupo moravam perto do Aeroporto Internacional de São Paulo-Guarulhos. No disco homônimo do grupo Mamonas Assassinas, há um agradecimento a Santos Dumont "Por ter inventado o avião, se não a gente ainda estaria indo mixar o disco a pé".
Um trecho da música 1406 cita um avião.
"Você não sabe como parte um coração/ Ver seu filhinho chorando querendo ter um avião"
Existem registros em que Dinho cita o cantor norte-americano Ritchie Valens, conhecido pela música La Bamba, morto em um acidente aéreo em 03 de Fevereiro de 1959. Em um vídeo Júlio e Dinho cantam a música Donna de Ritchie Valens. Durante uma entrevista ao Top 20 MTV, à época comandado pela apresentadora Cuca, Dinho afirmou que os Mamonas Assassinas não lançariam um segundo disco "Vamos fazer um show no interior e nós vamos de monomotor, você já ouviu falar em La Bamba?".
Em algumas oportunidades o vocalista chegou a assumir o lugar do piloto durante as viagens do grupo. As brincadeiras com um possível acidente era constante, e diversas brincadeiras com a morte foram registradas.
Em uma entrevista dada em 1996, Sergio disse: “O avião em que costumávamos viajar caiu em Brusque, Santa Catarina, em novembro. Morreram três pessoas. Falha humana. O cara que vendeu as camisetas da banda em Porto Seguro, Bahia, bateu com o carro depois do show e também embarcou”9 .
No dia 02 de Março de 1996, o tecladista Júlio disse a um amigo cabeleireiro que havia sonhando com um acidente de avião. O depoimento foi gravado e teve muita repercussão na época.'''Hipermetropia''' é o nome dado ao erro de [[focalização]] da [[imagem]] no [[olho]], fazendo com que a imagem seja formada após a [[retina]]. Isso acontece principalmente porque o olho do hipermétrope é um pouco menor do que o normal. Outras causas incluem situações onde a [[córnea]] ou o [[cristalino]] apresentam alterações no seu formato que diminuem o seu poder [[refracção|refrativo]], como a [[megalocórnea]], onde a córnea é mais [[plano|plana]] do que deveria ser.
 
O Hipermétrope geralmente tem boa visão ao longe, pois o seu grau, se não for muito elevado, é corrigido pelo aumento do poder [[dioptria|dióptrico]] do [[cristalino]], processo designado de [[Acomodação (oftalmologia)|acomodação]]. No entanto, na tentativa de focalizar a imagem para perto, o cristalino além de corrigir o grau de longe, ainda tem que aumentar mais 3 [[grau]]s, para focalizar a imagem a 33 centímetros dos olhos, o que faz com que o mesmo ou não consiga focalizar a imagem ou sinta desconforto visual, geralmente referido como [[cansaço]], ou [[cefaleia|dor de cabeça]].