Pelágio da Bretanha: diferenças entre revisões

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==O pelagianismo==
 
Quando Pelágio chegou a Roma, notou que muitos cristãos viviam de maneira indecente e muitos outros pareciam não se preocupar com a crescente indiferença à pureza moral e obediência na igreja. Rastreou o problema até uma publicação de Agostinho ([[Confissões]]), onde este afirmava que ninguém podia ser continente (abster-se da imoralidade), a menos que Deus lhe desse essa dádiva. Argumentou que, se os cristãos acreditavam que não podiam ser continentes, era de se esperar que praticassem a incontinência. Escreveu, então o livro [[da Natureza]], em que sustentava que os seres humanos podem ter uma vida sem pecado com seus “dons naturais” e que cabe a eles fazer isso. Esse foi o início da grande controvérsia a respeito do pecado original, do livre-arbítrio e da graça que ocupou a igreja por mais de cem anos e cuja repercussão continuou nos séculos seguintes.<ref>''Idem'', </ref>
Suas ideias tornaram-se conhecidas como [[pelagianismo]] e, apesar de serem consideradas ortodoxas em dois diferentes concílios e por um dos líderes do romanismo, foram consideradas heresias por causa da enorme influência de Agostinho. Pouco se sabe a respeito das suas ideias. Sua vida era cheia de mistérios e o que se conhece de seu pensamento é através das citações e alusões feitas em livros que se opõem a ele e o condenam.{{Carece de fontes|geo|si|data=maio de 2013}}
 
Os oponentes de Pelágio, liderados por Agostinho o acusaram de três heresias: