Água Boa (aldeia indígena): diferenças entre revisões
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'''Água Boa''' (''Konãgmai'', em [[língua maxacali]]) é uma aldeia e área indígena dos índios [[Maxacalis]], localizada no município de [[Santa Helena de Minas]], nordeste de [[Minas Gerais]].<ref>{{citar web|url=http://www.cenedcursos.com.br/dios-maxacalis-um-estudo-de-caso.html|titulo=Índios Maxacalis: um estudo de caso|autor=
Os primeiros registos sobre Água Boa remontam a 1910.<ref>Conselho Indigenista Missionário; Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva; DKA-Áustria. Campanha Internacional pela Regularização do Território Maxacali. 1995.</ref> Pouco antes de 1920, um funcionário do governo chamado Joaquim Fagundes passou a conviver com os índios e se aproveitou da sua confiança para vender ilegalmente as terras indígenas.<ref name=MJB>{{citar web|url=http://portal.mj.gov.br/data/Pages/MJA63EBC0EITEMIDBAC2EE1F4A04452FA1DECEF5232636CCPTBRNN.htm|titulo=Maxakali|obra=Etnias Indígenas|publicado=Ministério da Justiça do Brasil|acessodata=27 de agosto de 2013}}</ref> Parte das terras foram devolvidas aos índios, mas um trecho entre Água Boa e Pradinho ficou nas mãos de particulares e algumas fazendas se estabeleceram nessa zona, levando a conflitos entre os índios e os fazendeiros<ref name=MJB/> e culminando na demarcação descontínua das terras de Água Boa e Pradinho em 1941 e 1956, respetivamente.<ref>Fundação Nacional do Índio. Museu ao Vivo. Pesquisa Indígena: Índios Maxacali. Abril/Maio de 1992.</ref> Apenas em 1998, com a aquisição por parte da [[Fundação Nacional do Índio]] (FUNAI) de uma faixa de terreno unindo as duas aldeias, é que a Terra Indígena Maxakalí foi unificada.<ref>{{citar web|url=http://conflitosambientaismg.lcc.ufmg.br/info.php?id=249|titulo=Aldeia Maxakali Água Boa|data=2010-04-16|publicado=Mapa dos Conflitos Ambientais no Estado de Minas Gerais|acessodata=27 de agosto de 2013}}</ref>
Na sequência de um surto de diarreia que vitimou quatro crianças, em fevereiro de 2010 o [[Ministério Público Federal]] (MPF) conduziu uma inspeção às aldeias de Água Boa e Pradinho para verificar as condições de vida e de saúde dos índios, tendo constatado as péssimas condições de higiene em que vivem os Maxacalis, devido à inexistência de infraestruturas sanitárias, ao insuficiente fornecimento de água canalizada e à falta de recolha do lixo produzido pelas comunidades.<ref name=CEDEFES>{{citar web|url=http://www.cedefes.org.br/index.php?p=afro_detalhe&id_afro=1902|titulo=MPF/MG realiza inspeção em aldeias maxakali e encontra situação desoladora|data=2010-02-26|publicado=Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva|acessodata=27 de agosto de 2013|arquivourl=http://web.archive.org/web/20101224122500/http://www.cedefes.org.br/index.php?p=afro_detalhe&id_afro=1902|arquivodata=24 de dezembro de 2010}}</ref> Na sequência da inspeção, o MPF exigiu aos órgãos de administração local e de assistência indígena a tomada de medidas com vista à melhoria das condições de vida dos Maxacalis.<ref name=CEDEFES/>
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