Centopeia (filme): diferenças entre revisões

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[[File:Imagem centopeia5.jpg|thumb|left|100px|Joel após o impacto do objeto não-identificado.]]
 
 
''“Daniel Abreu é um cineasta de coragem e merece respeito. Longe de ser um desastre, o longa merece algum crédito. Mais pela ousadia que pelo resultado final. Centopeia, como disse o próprio Daniel Abreu na apresentação de estréia, dia 26 de julho, não se propõe a ser um filme revolucionário. De cara as referências a Stanley Kubrick, embora parcas, são notáveis. A despeito disso, o filme peca, não por ser kubrickiano, mas por outras frentes, pois não oferece elementos para compreendê-la (o horário em um relógio ser uma associação a capítulos da Bíblia sem nenhuma referência prévia) – e subestima o espectador, exacerbando na didática quando não deve, faltando quando necessário. Propõe-se a um debate clichê, com apropriação de elementos já largamente usados. Duas coisas marcaram: seres superiores do futuro e a figura messiânica do homem que reconstruirá a humanidade para a ascensão à luz. Claro, a discussão de vida e morte e renascimento parece ter força alicerce ligada a sentimentos pessoais do diretor. Entretanto, o produto da discussão vida/morte entre o ser do futuro (representado por um hominídeo feito de luz, chamado Homo-Fóton) e o protagonista se mostra mais como aula de auto-ajuda ‘new age’ (reparem nas pirâmides em meio a lindos gramados representando o que seria o mundo do futuro) que uma explicação da proposta de roteiro, por assim dizer, filosófico.”''
 
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* Durante a sessão de estreia no dia 26 de Julho de 2008, cerca de 5% dos 800 espectadores deixaram o Cine São Luiz no início da cena da conversa telepática entre Joel e o Homo-Fóton. O motivo foi a dúvida que se desenvolveu sobre a existência de Deus. Segundo Daniel: ''”Centopeia não afirma que inexiste um Deus, mas que, apesar de 5 milhões de anos de tecnologia, ainda é impossível provar Sua existência. É por isso que estou trabalhando numa continuação, para explicar este mal entendido.”''
 
 
 
 
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