Binot Paulmier de Gonneville: diferenças entre revisões

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[[File:Binot Paulmier de Gonneville.jpg|thumb|upright|Binot Paulmier de Gonneville.]]
'''Binot Paulmier de Gonneville''' foi um [[navegador]] [[francês]], da [[Normandia]], que percorreu as costas do Brasil no século XVI<ref>"Binot Paulmier de Gonneville", in ''Je m'appelle Byblos'', [[Jean-Pierre Thiollet]], H & D, 2005, p. 230-233.</ref>.
 
Seu relato sobre a viagem, publicado em [[1869]], se intitula: " Campagne du navire l´Espoir de Honfleur 1503-1505. Relation authentique du voyage du capitaine de Gonneville ès Nouvelles Terres des Indes. Publiée intégralement pour la première fois avec une introduction et des éclaircissements par M. d´Avezac. Paris: Challamel, 1869."
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Içá-Mirim, acompanhado por um guerreiro da tribo Carijó, chamado Namoa, embarcou para a França e recebeu o batismo a bordo do Espoir, adotando o nome de Binot. Namoa faleceu na viagem, provavelmente de [[escorbuto]]. Içá-Mirim foi educado na França, e casou-se com Suzanne, uma das filhas do Capitão Binot Paulmier, com a condição de que os descendentes do casal usassem o nome e o brasão de armas da tradicional família francesa. Içá Mirim, ou Binot entre os franceses, nunca mais retornou ao Brasil, mas tornou-se um homem de grande importância e cultura, tendo recebido o título de [[Barão]]. Faleceu aos noventa e seis anos de idade. Tornou-se célebre o abade Jean de Gonneville, bispo de Saint Pierre de Lissieux, em Calvados, que era neto de Essomeric e que tentou localizar a Declaração de Viagem de seu trisavô Binot Paulmier, empreendimento no qual não teve sucesso. O documento da viagem foi encontrado no [[século XIX]], por [[Paul Gaffarel]], no Almirantado da Normandia. Foi graças a ele que se pôde reconstruir boa parte da história da heróica e ousada viagem do Conde Binot Paulmier de Gonneville, certamente o maior dos navegadores franceses do [[século XVI]].
 
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