Mioceno: diferenças entre revisões

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=== Faunas especificas ===
[[File:Hapalops.jpg|thumb|190px|right|Reconstituição de [[Preguiça-gigante|preguiça terrestre]] (''Hapalops longiceps'') e [[Glyptodontidae|gliptodonte]] (''Propalaehoplophorus australis'') na América do Sul do Mioceno.]]
 
 
Apesar de no Mioceno a fauna já se ter convertido em uma forma muito semelhante a atual, existiam no período os chamados ''continente-ilhas'', nos quais, devido ao isolamento geográfico, desenvolveram faunas especificas e independentes do restante do mundo. Estes continentes eram os atuais [[América do Sul]] e [[Austrália]], os quais vinham se isolando do demais continentes desde o período [[Cretáceo]] (ainda na [[Mesozoico|era dos dinossauros]]).
 
 
'''América do Sul''': Destacam-se o desenvolvimento de [[crocodiliano]]s gigantes e de aves predadoras (como ''[[Argentavis magnificens|Argentavis]]'' e as chamadas [[Aves do terror]]). Também os mamíferos se desenvolveram de forma independente neste continente, destacando os marsupiais carnívoros (muitos se assemelhando a felinos) e os chamados ''Meridiungulados'', que eram os herbívoros dominantes do ambientes, incluindo ordens como [[Astrapotheria]], [[Notoungulata]] e [[Litopterna]], que eram casos clássicos de [[evolução convergente]] de [[proboscídeos]]. [[rinoceronte]]s e [[camelídeos]] do [[Hemisfério Norte]], ainda que os meridiungulados (na sua maioria) ainda apresentavam cinco dedos (característica dos mamíferos primitivos) em seus dedos. Contudo, ao final do Mioceno (entre 9 milhões e 5 milhões de anos atrás), a se criou o [[istmo do panamá]], a ponte de terra que interligou as duas Américas, permitindo aos animais mais adaptados do norte descerem para o sul. Grande parte da fauna local não conseguiu competir com os "invasores do norte" e acabaram se extinguindo ou se adaptando ao novo [[ecossistema]], "convertendo" assim a fauna sul-americana na atual.