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'''Crass''' foi uma banda [[anarco-punk]] [[Inglaterra|inglesa]] formada em [[1977 na música|1977]]<ref>''Shibboleth - My Revolting Life'' (Penny Rimbaud, 1999, [[AK Press]]), page 69</ref><ref>''"In August 1977 Dave King went (…) As Dave exits stage left, Steve Ignorant returns to Dial House and (…) Crass was born."'' Berger, George ''The Story of Crass'' (Omnibus Press, 2006, page 76.)</ref> que promoveu o [[anarquismo]] como uma ideologia política, maneira de viver e como um movimento de resistência. Crass popularizou o movimento anarco-punk seminal do [[movimento punk]], defendeu a [[ação direta]], os [[direitos animais|direitos dos animais]] e o [[ambientalismo]]. A banda utilizou e defendeu uma abordagem "''[[DIY]]''" ([[faça-você-mesmo]]), produziu colagens de som, gráficos, discos e filmes (Christ: The Movie) por conta própria sem apoio de outras gravadoras. Crass também criticaram e tentaram subverter a cultura dominante, promovendo o feminismo, anti-racismo, a antiguerra e a antiglobalização.
 
Praticaram sua filosofia de "ação direta" em grafitagens feitas com tinta de ''spray'' em torno do sistema de metrô de [[Londres]] e em cartazes de publicidade, coordenando [[squat]]s e organizando a ação política. A banda também expressou seus ideais vestindo-se de preto, o excesso de roupas de estilo militar e a utilização de um "backdrop" que amalgamou vários "ícones da autoridade" (incluindo a [[cruz cristã]], a [[suástica]] e a [[bandeira da União]]) e um [[ouroboros]].
 
A banda foi crítica do movimento punk em si, bem como a cultura mais ampla da juventude em geral. Crass promoveu o tipo de anarco-pacifismo que se tornou mais comum na cena da música punk.<ref>[http://www.allmusic.com/cg/amg.dll?p=amg&sql=77:11374 AllMusic article on the Anarchist Punk genre]</ref> Eles também são considerados parte do gênero [[artmúsica punkindustrial|industrial]],<ref>Lynskey, Dorian (2007) [http://music.guardian.co.uk/rock/reviews/story/0,,2178617,00.html "Jeffrey Lewis, 12 Crass Songs"], ''[[The Guardian]]</ref> devidopromovendo ao seuo uso de colagens de fita, gráficos, lançamentos de palavras faladas, a poesia e a improvisação.
 
Eles influenciaram o movimento anarquista no [[Reino Unido]], [[Estados Unidos]] e vários outros países ao redor do mundo. Com o crescimento do anarco-punk vieram novas gerações de pessoas que se interessaram por idéias anarquistas. A [[filosofia]] e a estética do Crass influenciou inúmeras bandas punks da [[década de 1980]], mesmo que poucas dessas bandas os imitavam pois cada uma tinha sua sonoridade própria (como em ''Yes Sir'', ''I Will'' e sua última gravação, ''10 Notes on a Summer's Day'' ).
 
A banda já declarou que seus antecedentes e influências musicais raramente foram extraídas do [[rock]], mas sim da [[vanguarda|música clássicade vanguarda]] (em particular, [[Benjamin Britten]], em cuja obra, afirma Rimbaud, alguns riffs do Crass é baseado diretamente <ref>George McKay, ''Senseless Acts of Beauty'' (Verso, 1996, ISBN 1-85984-028-0, página 95)</ref>, [[Dada]] e [[avant-gardemúsica contemporânea]], como [[John Cage]], bem como as performance da tradição da arte.
 
Sua pintura artistica das capas dos discos produzidas por Gee Vaucher em [[preto e branco]] se tornou um modelo de assinatura estética e pode ser vista como uma influência sobre os artistas posteriores, como [[Banksy]] (Banksy e Vaucher, ultimamente tinha colaborado<ref>Santa's Ghetto 2004, [[Charing Cross Road]], London, December 2004 http://www.artofthestate.co.uk/banksy/Banksy_Santas_Ghetto_2004.htm</ref>) e o movimento subvertising. Em [[2007]], Jeffrey Lewis que é um cantor e compositor de antifolk e autor de [[quadrinho]]s lançou 12 músicas da banda em uma coleção de versões covers.