Fernando I do Sacro Império Romano-Germânico: diferenças entre revisões

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Em [[1538]], pelo [[tratado]] de [[Nagyvárad]], Fernando tornou-se o sucessor de Zápolya, sendo entretanto incapaz de impor o acordo.
 
[[Ficheiro:Coat of Arms of Ferdinand I of Austria (1503-1564) as King of Hungary and Bohemia.svg|thumb|esquerda|180px|]]
A vida de Fernando ficou marcada por uma luta dupla: contra o [[Islão]], no [[Danúbio]], onde, após a morte de seu cunhado Luís II em 1526, foi eleito rei da Boêmia e Hungria, devendo conter o avanço otomano sobre Viena. Não conseguiu tomar [[Buda]] em 1541 e teria que assinar uma trégua de oito anos (1562) pagando tributo anual ao sultão e reconhecimento, na Transilvânia, da dinastia rival de João Zápolya. Sua segunda luta foi contra os [[protestantismo|protestantes]], com uma relativa indiferença. Fernando, aluno e amigo dos [[jesuítas]], deixara-se influenciar em sua estada em [[Flandres]] pelos humanistas, sobretudo [[Erasmo]]. Participara da Assembleia de [[Ratisbona]] em 1524, que decidiu a reforma católica na Alemanha, constituiu com os cinco cantões católicos primitivos da Suíça uma União Cristã, em 1529, para combater a heresia protestante, assinou com a [[Liga de Esmalcalda]] o Tratado de Kadan e esmagou revolta dos senhores tchecos na Boêmia. Mas desejava sinceramente reformas na Igreja: tentou obter de Roma a comunhão sob duas espécies em 1554 e esforçou-se por atenuar o conflito religioso, negociando a [[Paz de Augsburgo]] em 1555.