Clarín: diferenças entre revisões

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|website = [http://www.clarin.com.ar/ Página oficial]
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O '''Diario Clarín''' é o [[jornal]] de maior circulação da [[Argentina]]. Editado em [[Buenos Aires]], foi fundado em [[1945]] por [[Roberto Noble]], que o dirigiu até [[1969]]. Em [[1965]] tornou-se o jornal com maior tiragem na capital argentina. Faz parte do [[Grupo Clarín]], assim como o jornal esportivo [[Olé]], de grande destaque na imprensa argentina.
 
Apareceu em 28 de agosto com uma tiragem inicial de 60.000 cópias. O jornal foi financiado com contribuições de empresas alemãs ea Embaixada do Terceiro Reich na Argentina.<ref>http://tiempo.infonews.com/notas/roberto-noble-golpismo-fascismo-y-corrupcion</ref>
O jornal foi favorável ao golpe de Estado que derrubou Juan Domingo Perón em 1955. Na sua 22 de setembro publicou uma biografia lisonjeira do ditador. Nos dias seguintes, publicou em sua capa diferentes notas de apoio ao golpe<ref> Blaustein y Zuvieta, Decíamos ayer: La prensa argentina bajo el Proceso, cit., t. III, § 10, pág. 48.</ref>Atualmente o jornal possui uma tirada de 159.847 exemplares<ref>http://www.ivc.org.ar/consulta?op=c&asociado_id=134</ref>
 
Durante a ditadura militar entre 1976 e 1983, Ernestina Herrera de Noble usou seus contatos com o ditador Videla, para pedir-lhe para remover os jornais concorrentes.<ref>http://tiempo.infonews.com/notas/querella</ref> A partir de março de 1977, os membros da família Graivers, proprietários do Papel Prensa, a única empresa que se dedica à produção de papel de jornal na Argentina. Em 8 de março, Juan Graivers de Papaleo, sua esposa Lidia Papaleoy seus pequenos de 6 anos Graivers Isidoro foram levados para o centro de detenção clandestino conhecido como o poço de Banfield. Alguns deles continuam ainda como desaparecidos e outros morreram devido a tortura aplicada. Meses mais tarde, após a tortura e assassinato de seu marido, Lidia Papaleo foi forçado a vender a empresa ao jornal Clarin<ref>http://tiempo.infonews.com/notas/querella</ref><ref>http://www.noticiasrioja.com/index.php/de-interes/reflexiones/117-como-clarin-y-la-nacion-se-quedaron-con-papel-prensa-en-complicidad-con-las-fuerzas-armadas.html</ref>
Atualmente o jornal possui uma tirada de 159.847 exemplares<ref>http://www.ivc.org.ar/consulta?op=c&asociado_id=134</ref>
 
== Orientação Ideológica ==
O jornal tem orientação política-ideológica de [[extrema-direita]], desde a sua fundação estava ligada e financiada por grupos nazistas<ref>http://tiempo.infonews.com/notas/roberto-noble-golpismo-fascismo-y-corrupcion</ref> Em 1955 deu apoio ao golpe contra o presidente [[Juan Domingo Perón]]. é atualmente uma das maiores plataformas de oposição ao governo da presidente [[Cristina Kirchner]].<ref> Blaustein y Zuvieta, Decíamos ayer: La prensa argentina bajo el Proceso, cit., t. III, § 10, pág. 48.</ref>
 
{{ referencias }}
 
== {{Ligações externas}} ==