Olaria: diferenças entre revisões

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===Europa===
Existem peças de cerâmica ([[artesanato]]) encontradas em terra que na atualidade fazem parte do continente europeu que datam de [[Sexto milénio a.C.|6.000]] a.C<ref name="Sureda">SUREDA, 1988, p.89</ref>, mas somente em [[Segundo milénio a.C.|1.2001200]] a.C é que são fabricados os primeiros tíjolos na [[Europa]], indicando assim, a provável data do surgimento das primeiras oficina de oleiro no [[velho continente]]<ref name="CEREST">[http://www.cerest.piracicaba.sp.gov.br/site/images/Manual-finalizado.pdf Manual de Prevenção de Acidentes e Doenças do Trabalho nas Olarias e Cerâmicas Vermelhas de Piracicaba e Região] Centro de Referência em Saúde do Trabalhador - Piracicaba - acessado em 9 de janeiro de 2012</ref>.
[[Ficheiro:Conner-prairie-pottery-rack.jpg|thumb|direita|250px|<center>Produtos no "sequeiro".<center>]]
[[Ficheiro:Traditional-pottery-workshop.jpg|thumb|esquerda|400px|<center>produtos rústicos fabricados em uma olaria. <center>]]
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==Equipamentos, acessórios e técnicas da olaria básica==
===Torno===
Pesquisas arquelógicas apontam que o "torno'" (ou "roda") da modelagem da [[argila]] tem a sua origem por volta de [[1.0001000 a.C.]], sendo a primeira tecnologia que impulsionou as oficinais de oleiro nos critérios rapidez e perfeição de acabamento das peças. Atualmente são muito utilizados na fabricação de peças de cerâmica como obra de arte ou artesanato, não deixando de ser uma peça industrial, pois muitos processos da indústria da cerâmica utilizam-se desta antiga tecnologia<ref>[http://www.ceramicanorio.com/aprendendoourelembrando/torno/torno.html O Torno - Origem e Características] Site Cerâmica no Rio - acessado em 18 de janeiro de 2012</ref>.
 
Este aparelho, ordinariamente de [[carvalho]], compõem-se de um estrado rectangular, o "trabul" ou "trabulo", do centro da qual se ergue um eixo, o "quisso". Em torno deste, move-se o "tampo" ou "tabuão". Não há atrito directo entre a "roda" e o "trabul"; inferiormente a ela, cruzam-se duas espessas réguas, as "pombas", que efectuam esse contacto inevitável e se afastam do disco pelas "cravelhas", ou sejam, curtas espiguetas de madeira. Em face a "roda", o oleiro com a mão direita imprime-lhe frequentemente o movimento necessário, e logo, com as duas, modela a pasta e guia a curva. Mais ou menos modificada, seria esta a forma usada nas antigas olarias do velho continente, em seus primórdios e na atualidade, muito utilizada para o artesanato indígena<ref name="gepb1">Portuguesa e Brasileira, 1936, p.270, v.XIX</ref>.