Fernán Pérez de Andrade: diferenças entre revisões

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m Nome Fernã Peres de Andrade ou Fernán Pérez de Andrade, segundo os manuscritos em galego ou em castelhano, respetivamente.
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m Nome do pai
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[[Ficheiro:Brasao Andrade.jpg|miniatura|Brasão dos Andrade]]
 
'''Fernán Pérez de Andrade''' ou '''Fernã Perez de Andrade''' <ref name=Couceiro>"Et sabede que este fernã perez foy fillo de Roy Freire dandrade et por muy creede de çerto que aeste tenpo que este liuru foy scripto que este fernã perez era omellor hom que auia entonce en galiza dos condes ou rrico homes afora..."</br> Texto na cópia da ''Crónica Troiana'' por Fernã Martiis em 1373.</br>"História de Pontedeume e a sua comarca", Antonio Couceiro Freijomil, ISBN 84-453-1437-8.</ref>alcunhado '''o Boo''' (o Bom) (? -- 1397) foi um cavaleiro [[Galiza|galego]] nascido em data desconhecida ainda que parece que nasceu antes de 1330 e falecido entre 28 de julho e 21 de agosto de 1397<ref>Carta do Arcebispo de Santiago ao prior de Caaveiro que dá o cavaleiro por falecido em 21 de agosto.</ref>.
 
Quarto filho de RuyRoy Freyre de Andrade <ref name=Couceiro /> e de Inés Rodriguez de Sotomayor, pertencente a uma estirpe de cavaleiros ligados à [[Ordem de la Banda]] desde sua criação em 1332 por [[Afonso XI de Castela|Afonso XI]]. Casado com D. Sancha Rodríguez<ref>O autor Jose A. Garcia Ledo inclui uma primeira esposa anterior a Dona Sancha chamada Tareyga de Guzman, mas não aparece em nenhum documento como tal.</ref> filha de Aras Pardo e Tarayga Affonso e com quem se sabe que teve duas filhas, Maria e Inés Fernandez, monjas de Santa Clara e um filho de que se desconhece o nome, ainda que em algumas fontes se diga que se chamava Nuño (este dado está por confirmar), que morreu a idade temporã deixando-lhe sem herdeiro varão, pelo que o herdeiro do senhorio familiar, em nada desdenhável, foi seu sobrinho D. Pedro Fernández filho de seu irmão D. Juan Freyre de Andrade.
 
Cavaleiro pronto para a batalha e afeiçoado à casa, a poesia e os livros de cavalaria segundo os parâmetros da época, atuou como mecenas e protetor da igreja ainda que bem se saiba que usurpou seus bens e abusou de seu poder no território que dominava quando lhe foi conveniente. Depois de uns anos de dúvidas e ambiguidades se posicionou ao lado de [[Henrique de Trastámara]] em seu confrento com seu meio-irmão [[Pedro I de Castela|Pedro I]] nos últimos anos de luta até seu assassinato em [[Montiel]].