Fernando Dacosta: diferenças entre revisões

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Em [[1967]], iniciou a sua carreira jornalística a convite de Carlos Mendes Leal, director da delegação da agência noticiosa Europa Presse (ligada à [[Opus Dei]]) em Lisboa. Dacosta foi destacado como repórter na Assembleia Nacional e no Palácio de S. Bento. Foi nessa altura que conheceu pessoalmente [[António de Oliveira Salazar|Salazar]], encontro que muito o impressionou e o motivaria no futuro a dedicar particular interesse literário à figura do estadista.
 
Trabalhou em vários jornais e revistas como ''Filme'', ''Europa-Press'', ''Flama'', ''Notícia'', ''Comércio do Funchal'', ''Vida Mundial'', ''Diário de Lisboa'', ''Diário de Notícias'', ''A Luta'', ''JL'', ''O Jornal'', ''Público'', ''Visão''. Colaborou em vários programas de rádio, de que se destaca ''Café Concerto'' de Maria José Mauperrin, na [[Rádio Comercial|RDP - Rádio Comercial]], nos [[década de 1980|anos 80]]. Na [[RTP]], em 1991/2, apresentou uma rubrica sobre literatura. Dirigiu os "Cadernos de Reportagem" e foi co-editor das edições Relógio de Água.
 
A sua obra reparte-se por vários géneros: [[reportagem]], [[teatro]], [[romance]], [[narrativa]] e [[conto]]. Homem de [[esquerda]], teve o privilégio de conviver intimamente com algumas das maiores figuras da [[cultura]] e da [[política]] portuguesa do [[século XX]], da [[Oposição ao Estado Novo|Oposição]] bem assim como do [[Estado Novo]], que de certo modo se lhe confidenciaram, incentivados pela sua personalidade discreta e cativante. Foi muito próximo de [[Agostinho da Silva]] e de [[Natália Correia]].