Panair do Brasil: diferenças entre revisões
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Entretanto, em seu apogeu acabou por ter suas operações aéreas abruptamente encerradas em 10 de fevereiro de 1965, devido a um decreto do governo militar, que suspendeu suas linhas. A opção pela suspensão, ao invés da cassação, foi um mero artifício técnico encontrado pelo governo militar. Assim as operações poderiam ser, na prática, paralisadas de imediato, sem o decurso dos prazos legais de uma cassação. Até hoje suas linhas encontram-se tecnicamente suspensas.
Imediatamente após à suspensão, estranhamente os aviões e tripulações da VARIG já se encontravam prontos para operar os principais voos da Panair nos aeroportos do Brasil e do mundo, evidenciando que a Varig havia sido comunicada do
Nos dias seguintes, a empresa entrou na [[justiça]] com um pedido de concordata preventiva, já que possuia boa situação patrimonial e financeira, e uma inigualável imagem de confiança e bons serviços prestados ao
O fechamento total da empresa pela ditadura militar, só se deu definitivamente em [[1969]], através de um ato até então inédito na história do direito empresarial brasileiro, um "decreto de falência" baixado pelo Poder Executivo, durante o governo do [[General Costa e Silva]]. O principal beneficiário deste processo foi [[Ruben Berta]], proprietário da [[VARIG]], que era apoiador do regime militar e amigo pessoal de diversos militares de alta patente, que acabou recebendo as concessões de linhas aéreas internacionais da Panair do Brasil e incorporou parte dos qualificados funcionários da empresa sem custo algum.
== História ==
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