Olegário Maciel: diferenças entre revisões

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Retornou à política ao se eleger vice-presidente do Estado de Minas Gerais para o período de [[1922]] a [[1926]] na chapa de [[Raul Soares de Moura]], assumindo o governo de agosto a dezembro de [[1924]], em virtude da doença e morte de Raul Soares. Também em 1922, elegeu-se [[senador]] por Minas Gerais, permanecendo no cargo por oito anos.
 
Em [[1930]] foi indicado por [[Antônio Carlos Ribeiro de Andrada]] para sucedê-lo na presidência de Minas, elegeu-se e assumiu o cargo em setembro daquele ano. Assim como Antônio Carlos, que por temer a derrota adiou por muito tempo seu apoio ao movimento que pretendia depor o presidente [[Washington Luís]], Olegário Maciel também hesitou inicialmente em colocar-se ao lado dos revolucionários. Após algumas consultas ao ex-presidente [[Artur Bernardes]], acabou por juntar-se aos Estados do [[Rio Grande do Sul]] e da [[Paraíba]], derubandoderrubando Washington Luís para evitar a posse de [[Júlio Prestes]], que vencera a disputa pela [[Presidência da República]] travada com o candidato apoiado pela [[Aliança Liberal]], Getúlio Vargas. O movimento saiu-se vitorioso e conduziu Vargas à Presidência da República. Olegário Maciel foi o único dos presidentes estaduais a ser mantido em seu cargo, uma vez que, para os demais Estados, Vargas nomeou interventores federais.
 
Olegário Maciel apoiou em Minas Gerais a formação de uma agremiação fascista, denominada [[Legião de Outubro]], cujo objetivo era fortalecer o apoio ao novo regime, o que despertou a reação contrária de Artur Bernardes e seus seguidores dentro do PRM. Em agosto de [[1931]], [[Osvaldo Aranha]] tentou um golpe contra Olegário Maciel, no entanto a tentativa de afastá-lo do governo de Minas foi frustrada pela ação da Força Pública estadual, sob o comando de seu oficial-de-gabinete [[Gustavo Capanema]].