Miklós Horthy: diferenças entre revisões

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Horthy foi o [[Regência (sistema de governo)|Regente]] da [[Hungria]] no período do entreguerra e durante a maior parte do tempo da [[Segunda Guerra Mundial]]. Serviu de Março de [[1920]] a Outubro de [[1944]]. Comandou a frota da [[Áustria-Hungria]] durante a [[Primeira Guerra Mundial]], tendo escrito as suas experiências e memórias.
 
Em 1919, depois da derrota da revolução socialista liderada por [[Béla Kun]], que instituiu, por poucos meses, uma república soviética húngara, o novo governo contra-revolucionário colocou Horthy no comando de suas forças, que estabeleceu um regime de tipo fascista, que logo se aliou a Hitler e Mussolini, enviando soldados para a frente russa e colaborando ativamente com o projeto nazista de extermínio dos judeus, a Solução Final, o que levou vários intelectuais judeus a deixarem o país, dentre eles o escritor [[Arthur Koestler]]. Deposto do poder pelos nazistas no final da guerra, que consideravam sua colaboração com o projeto de genocídio muito modesta, Horthy exilou-se em Portugal, recebendo a proteção da ditadura de Salazar, e nesse país viveu os seus últimos dias.
Depois de [[Béla Kun]] dominar a Hungria, o governo contra-revolucionário colocou Horthy no comando de suas forças. Com o consentimento da [[Tríplice Entente]], as forças [[Romênia|romenas]] invadiram a Hungria e depuseram Kun, embora com grande prejuízo. Horthy tomou posse, após a saída das tropas de [[Budapeste]], em Novembro de [[1919]] e um ano depois foi empossado [[Regência (sistema de governo)|Regente]] e [[chefe de estado]], mudando-se para o [[Castelo de Buda]], onde residiu com a família até [[1944]].
 
Em seu governo, promoveu-se um programa anti-semita, que levou vários intelectuais judeus a deixarem o país, dentre eles o escritor [[Arthur Koestler]].
 
{{Chefes de Estado da Hungria}}