Sociedade Estoril: diferenças entre revisões

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== História ==
=== Formação ===
Foi formada em [[1905]] por [[Fausto de Figueiredo]], com o objectivo de dinamizar as potencialidades turísticas da região do [[Estoril]].<ref>{{citar web|url=http://www.netlinha.com/noticias/vip2.asp|título=Canais: Celebridades|acessodata=26 de Setembro de 2010|data=|ano=2006|publicado=Netlinha}}</ref>
 
[[Imagem:Estoril Bahnhof.jpg|thumb|200px|Estação de Estoril, na [[Linha de Cascais]].]]
 
=== Actividade ===
Em [[7 de Agosto]] de [[1908]], é assinado um contrato com a Sociedade Estoril, para a adaptação da [[Linha de Cascais]] à tracção eléctrica, e exploração da Linha.<ref name="CP">{{citar web|url=http://www.cp.pt/cp/displayPage.do?vgnextoid=d5433cddefcb7010VgnVCM1000007b01a8c0RCRD|título=Cronologia|acessodata=26 de Setembro de 2010|publicado=Comboios de Portugal}}</ref>
 
Em [[19 de Março]] de [[1920]], os ferroviários da empresa entraram em greve, para obter aumentos salariais, e, em [[4 de Fevereiro]] de [[1922]], voltaram a entrar em greve, como protesto pelo despedimento de 11 trabalhadores, que contestaram a lei das 8 horas de trabalho.<ref name="CP"/>
 
A tracção eléctrica da [[Linha de Cascais]] foi inaugurada em [[15 de Agosto]] de [[1926]], tendo sido a primeira linha ferroviária em Portugal a adoptar a tracção eléctrica.<ref name=CMCascais>{{citar web|url=http://www.cm-cascais.pt/cascais/Print.aspx?guid={1EE18264-2239-4C4A-A06A-47E373BE201A}|título=Breve História dos Comboios da Linha de Cascais|acessodata=26 de Setembro de 2010|publicado=Câmara Municipal de Cascais}}</ref> A tracção eléctrica só foi, no entanto, aplicada definitivamente a [[22 de Dezembro]] do mesmo ano.<ref name="CP"/> Nesta altura, esta companhia era, devido ao seu material circulante, técnicas utilizadas e exploração, considerada uma das mais modernas em termos ferroviários no país.<ref name=CMCascais>{{citar web|url=http://www.netlinha.com/cp/h7.asp|título=A Sociedade Estoril e a electrificação|acessodata=26 de Setembro de 2010|publicado=Netlinha}}</ref>
 
A [[1 de Janeiro]] de [[1943]], foi publicado o Decreto-Lei nº 32.192, que aplicava o regime de abono de família aos ferroviários ao serviço de, entre outras empresas, a Sociedade Estoril.<ref name="CP"/>
 
Em [[31 de Março]] de [[1951]], deu-se a [[Tragédia da Gibalta]], um acidente ferroviário na [[Linha de Cascais]] que fez vários mortos e feridos, e destruiu uma unidade de material circulante; a empresa organizou um sistema de transporte alternativo enquanto a linha esteve bloqueada, de modo a minimizar os problemas de circulação decorrentes deste acidente.<ref name=gazeta>{{Citar periódico|data=16 de Abril de 1952|titulo=A Tragédia da Gibalta|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=65|numero=1544|paginas=7-10|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1952/N1544/N1544_master/GazetaCFN1544.pdf|acessadoem=26 de Setembro de 2010}}</ref>
 
=== Extinção ===
A Sociedade Estoril deteve a gestão da exploração na Linha de Cascais até [[13 de Dezembro]] de [[1976]], data em que terminou o contrato de arrendamento.<ref name=ViaLibre28>{{Citar periódico|titulo=Lisboa Estoril Cascaes|paginas=35|idioma=Espanhol|local=Madrid|data=1 de Abril de 1966|jornal=Via Libre|volume=3|numero=28}}</ref><ref name="CP"/> A [[1 de Janeiro]] do [[1977|ano seguinte]], a Sociedade já tinha sido extinta, e todos os funcionários passaram para a companhia dos [[Caminhos de Ferro Portugueses]].<ref>{{citar web|url=http://www.dgsi.pt/jstj.nsf/954f0ce6ad9dd8b980256b5f003fa814/194aecacb944b0ef802568fc003971e1?OpenDocument|título=Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça: Processo 002307|acessodata=26 de Setembro de 2010|data=1 de Março de 1989|publicado=Ministério da Justiça: Instituto das Tecnologias de Informação na Justiça}}</ref>
 
== Ver também ==