Frei Gil: diferenças entre revisões

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A sua sepultura tornou-se lugar de peregrinação ao longo dos séculos; por sua intercessão e pela virtude das suas relíquias acredita-se terem sido operadas graças singulares e milagres que bem cedo levaram o povo a venerá-lo como santo. Depois da Guerra Civil portuguesa, em 1833, por ordem do então governador-civil de Santarém, [[Joaquim Augusto Burlamaqui Marecos, 1º barão e 1º visconde de Fonte Boa]], seguindo instruções do novo Governo liberal, foi o egrégio convento dominicano de Santarém vendido e destruído ao desbarato, ali se tendo construido em seu lugar uma praça de toiros. Apenas alguns dos despojos arquitectónicos medievais foram salvos, encontrando-se actualmente reunidos em exposição ecléctica na capital do [[Ribatejo]].
 
Do túmulo de S. Fr. Gil apenas resta a tampa com a [[estátua jacente]], transferido para o Museu Arqueológico, no Museu do Carmo, em Lisboa. Recolheu-a das ruínas do que foi convento dominicano de Santarém o arqueólogo Possidónio Narciso da Silva.
 
[[D. Fernando Teles da Silva Caminha e Meneses, 4º marquês de Penalva, 10º conde de Tarouca]], casado com uma senhora Almeida da casa dos morgados da Quinta da Cavalaria, em Vouzela, descendentes estes por varonia do insigne [[Decepado]], e considerados descendentes colaterais do santo que a tradição afirma ter nascido na mesma casa que o alferes-mor, conseguiu entrar na posse do cofre-relicário com as relíquias do corpo do santo. Encontra-se este agora na Quinta das Lapas, perto de Torres Vedras. O maxilar inferior, relíquia insigne, devidamente autenticada, é venerado na Capela de S. Fr. Gil, em Vouzela. Uma tíbia sua conserva-se na Igreja do Corpo Santo, em Lisboa. (cf. Frei Gil de Portugal, Médico, Teólogo, Taumaturgo - Prefácio, págs. 11 e 12 - por João de Oliveira, O. P. - 1973).