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== Araguaia ==
Osvaldão foi um dos primeiros militantes comunistas a chegar na região do Araguaia, em [[1967]], com a missão de implantar uma [[guerrilha]] junto com outros companheiros.<ref name="Folha 2001">{{citar web|URL=http://acervo.folha.com.br/fsp/2001/10/24/2//45507|título=Osvaldão foi um dos líderes da guerrilha no Pará|autor=|data=24 de outubro de 2001|publicado=Folha de São Paulo, ano 81, edição 26502, seção Brasil, página A9|acessodata=26 de janeiro de 2014}}</ref> De acordo com as instruções do Partido, que pregava uma mistura dos militantes com os habitantes da região, estabeleuestabeleceu-se como [[garimpeiro]], [[caçador]] e [[marisco|mariscador]]. Tornou-se, em pouco tempo, o maior conhecedor da [[área]] ocupada pelos guerrilheiros e bastante popular entre os camponeses e agricultores do ''Bico do Papagaio'', a região no sul do [[Pará]] onde o PCdoB se estabeleceu.
 
A partir de[[ 1972]], como comandante do Destacamento B, um dos três do movimento guerrilheiro, devido à sua formação militar, adquirida nos tempos em que foi oficial da reserva do [[CPOR]] (realizado concomitantemente com o curso de Máquinas e Motores na Escola Técnica Nacional - [[Estado da Guanabara]]) e de um posterior adestramento militar na [[China]], ele participou de vários pequenos combates contra as tropas do governo.
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Considerado mítico e imortal pelos moradores do Araguaia, que o acreditava ser capaz de transformar-se em [[pedra]], [[árvore]] ou animal<ref>Joffily, Bernardo - ''Osvaldão e a Saga do Araguaia''</ref>foi o autor da primeira morte militar durante a guerrilha, quando durante um encontro na mata com uma patrulha do exército em descanso, matou a tiros o cabo Odílio Cruz Rosa que tomava banho no momento do ataque.
 
Osvaldão foi morto com um tiro de [[carabina]] quando descansava num barranco, em 4 de fevereiro de 1974<ref>{{citar web|URL=http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=030015_09&PagFis=186247|título=Um conflito que a censura escondeu por quatro anos|autor=|data=11 de setembro de 1978|publicado=Jornal do Brasil, Ano LXXXVIII, edição 156, seção Política e Governo, página 3/Republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca digital brasileira|acessodata=26 de janeiro de 2014}}</ref>, nos estágios finais da ofensiva militar que aniquilou a guerrilha, pelo mateiro Arlindo Vieira 'Piauí', um conhecido seu que na época havia virado [[guia]] das patrulhas militares. Seu corpo foi pendurado num [[helicóptero]] que sobrevoou várias áreas da região a mostrar aos [[caboclo]]s locais que o 'imortal' guerrilheiro estava morto.<ref name="Folha 2001"></ref> Decapitado por um [[sargento]] do exército,<ref>[http://www.vermelho.org.br/pcdob/80anos/martires/martires33.asp Vermelho.org]</ref><ref>{{citar web|URL=http://acervo.folha.com.br/fsp/1981/01/22/2//4304512|título=OAB denunciará a violação de direitos humanos no Araguaia|autor=|data=22 de janeiro de 1981|publicado=Folha de São Paulo, ano 59, edição 18922, seção nacional, página 5|acessodata=26 de janeiro de 2014}}</ref> seu corpo foi deixado na mata e nunca encontrado.
 
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