Cais Pharoux: diferenças entre revisões

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[[File:Cais da Praça Quinze de Novembro.jpg|thumb|320px|Cais da Praça Quinze de Novembro (Cais Pharoux).]]
 
«Quando Mr. Pharoux chegou ao Rio de Janeiro, em 1816, era ainda bem moço. Vinha de França. Muito a esse Mr. Pharoux devemos. Muito. Devemos-lhe, por exemplo, a ideia da criação do primeiro hotel, com certo aspeto de grandeza e decoro, instalado entre nós, o erguido no prédio que existia no ângulo da Rua Clapp com a Praça Quinze, e que, em 1901, mostrava, em letras colossais, sobre a fachada, este letreiro: ''Casa de Saúde do Dr. Cata Preta''. Era um imóvel de proporções avantajadas, olhando para o mar. Logrou Mr. Pharoux, entre nós, notável simpatia e larga popularidade. Rico e cansado, muito tempo, depois, vendeu o seu hotel. E foi morrer em França, isso pelo ano de 1868.»<ref>EDMUNDO, Luiz. '''O Rio de Janeiro do Meu Tempo'''. 2ª Edição, 1º Volume. Rio de Janeiro: Conquista. 1957.</ref> O nome do cais deve-se a este francês.
 
Da fusão da Companhia das Barcas Ferry com a Empresa de Obras Públicas do Brasil, organizou-se, em 1º de outubro de 1889, a Companhia Cantareira e Viação Fluminense, que passou a explorar o abastecimento d’água de Niterói, o serviço de bondes na mesma cidade (tração animal) e a navegação a vapor entre o Rio de Janeiro e a capital fluminense. Na administração do Visconde de Moraes (1903 a 1908), realizou a Cantareira grandes melhoramentos, como a construção de novos flutuantes para facilitar o embarque e desembarque dos passageiros; substituição das velhas barcas por outras mais rápidas e mais confortáveis; construção das novas estações do Cais Pharoux e da Praça Martim Afonso; eletrificação dos bondes de Niterói, etc.<ref>DUNLOP, Charles Julius. '''Rio Antigo'''. 3ª Tiragem. Rio de Janeiro: Editora Rio Antigo e Gráfica Laemmert Ltda. 1963.</ref>