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'''Tristão Gonçalves de Alencar''', mais tarde Araripe, ([[Crato (Ceará)|Crato]], [[1789]] — [[Jaguaretama]], [[30 de outubro]] de [[1825]]), filho da heroína [[Bárbara de Alencar]], foi um importante revolucionário
==Revolução Pernambucana==
[[Ficheiro:Bandeira revolucaopernambucana.gif|miniaturadaimagem|esquerda|Bandeira Revolucão Pernambucana]]
Em [[1817]], Tristão Gonçalves de Alencar Araripe, juntamente com a mãe [[Bárbara de Alencar]], o irmão [[José Martiniano de Alencar]] e o tio Leonel Pereira de Alencar, participou da [[Revolução Pernambucana]] e tentou fazer revolução em terras cearenses, no que viria a ser chamado de ''República do Crato.''
Os revolucionários foram presos por forças do governo sob o comando do capitão-mor [[José Pereira Filgueiras]] e enviados para presídios em [[Fortaleza]].
Tristão Gonçalves de Alencar Araripe - Antes da revolução Tristão Gonçalves Pereira de Alencar.
Nasceu em Salamanca em 1790
Com seu irmão José Martiniano de Alencar l vide) tomou parte na revolução de 1817 e padeceu nos cárceres da Bahia; com Filgueiras fez a expedição de Caxias, que anniquilou o poderio de Fidié; foi a alma da Revolução do Equador no Ceará e por isso acclamado seu presidente.
Havendo sahido de Fortaleza em direcção ao Aracaty no interesse do movimento republicano, foi batido pelas forças imperiaes em Santa Rosa, á margem do Jaguaribe, e trucidado a 31 de Outubro de 1824. Seus restos expostos
==Batalha do Jenipapo==
Foi enviado pelo Imperador Pedro I para a [[Batalha do Jenipapo|guerra de independência travada no Piauí]] e participando do cerco e prisão do comandante luso [[João José da Cunha Fidié]], que se aquartelava em Caxias, Maranhão<ref>[[José Airton de Farias|FARIAS, Aírton de]]. História do Ceará: dos índios a geração cambeba. Fortaleza; tropical, 1997. ISBN 8585332038</ref>.
Mello Moraes, pae, dá Tristão Gonçalves como assassinado e esquartejado pelo povo, açulado pelo próprio irmão da victima José Martiniano, e ajunta que seus quartos foram dependurados nos coqueiros da Praça da feira em Fortaleza!
José Martiniano em tempo algum foi inimigo do irmão e este, morto em Santa Rosa, nunca teve o cadáver esquartejado e muito menos exposto em Fortaleza. A Regência em nome do Imperador concedeu á viuva de Tristão Gonçalves (benemérito chama-lhe o respectivo decreto, que é de 20 de Junho de 1833) D.a Anna Triste Araripe uma pensão de 400$000 annuaes, tomando na devida consideração os relevantes serviços por elle prestados com singular patriotismo a bem da liberdade e independência do Império em differentes
==Confederação do Equador==
Em 1824 eclode nova revolução republicana em [[Pernambuco]] denominada Confederação do Equador. Este movimento uniu algumas lideranças das províncias de Pernambuco, Ceará, [[Paraíba]] e [[Rio Grande do Norte]], descontentes com a constituição outorgada pelo primeiro imperador brasileiro, [[Pedro I do Brasil|D. Pedro I]].
O movimento
Nas suas pelejas, Tristão colecionou vários inimigos, dentre eles um rancoroso proprietário rural, José Leão da Cunha Pereira. Este utilizou um capanga, Venceslau Alves de Almeida, para pôr fim à vida do herói da Confederação do Equador no Ceará. Tristão Araripe faleceu combatendo o grupo armado de José Leão, na localidade de Santa Rosa que em 9 de março de 1957
==Genealogia==
Casou-se, em [[11 de julho]] de [[1810]], no [[Crato (Ceará)|Crato]], com Ana Porcina Ferreira de Lima ([[1789]] - [[1874]]), filha de Joaquim Ferreira Lima e de Desidéria Maria do Espírito Santo. O casal teve nove filhos:
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