Melilha: diferenças entre revisões

A cidade e seu território dependente se estendem por 12,3 km²quilômetros quadrados de superfície na parte oriental do [[cabo de Tres Forcas]], possuindo uma população de cerca de {{formatnum:67000}} habitantes<ref>censo [[2006]]: {{formatnum:66871}} pessoas</ref> e apresentaapresentando diversas particularidades devido à sua posição geográfica e à sua história, tanto na composição da sua população, nas suas atividades econômicas, como na sua cultura, onde se destaca a influência das minorias muçulmanas, judia e hindu, o uso do [[língua berbere|berbere]], assim como de seu patrimônio arquitetônico, que é considerado, junto com o de [[Barcelona]], um dos símbolos do [[modernismo (arte)|estilo modernista]] espanhol do início do [[século XX]].

A cidade de Melilha remonta sua história ao estabelecimento no [[século VII a. C.|século VII&nbsp;a.&nbsp;C.]]{{carece de fontes}} de comerciantes [[Fenícia|fenícios]] que aproveitaram sua privilegiada localização próxima ao [[Estreito de Gibraltar]] e às rotas comerciais do Mediterrâneo ocidental para prosperar, alcançando seu esplendor até o [[século II a. C.|século II&nbsp;a.&nbsp;C.]] Com a decadência fenícia e catarginesacartaginesa, o território permaneceu abandonado até que, a partir do [[século VII]], foi ocupado por uma população [[berberes|berbere]], integrando o [[califado de Córdova]] e mantendo estreitas relações com [[Al-Andalus]].

A expansão dos [[Portugal|portugueses]] e [[Castela|castelhanos]] no norte do [[reino de Fez]] durante o [[século XV]] culminou na entrada de [[Pedro Estopiñán]] na cidade em [[1497]], quequando a cidade passou a depender do [[ducado de Medina-Sidonia]] e, a partir de [[1556]], da coroa hispânica. Em 1497, passou a depender da Coroa de Castela. Em [[1860]], o [[Tratado de Wad-Ras]] estabeleceu os limites fronteiriços da cidade com o [[sultanato de Marrocos]], sendo desde então até o primeiro terço do [[século XX]], esse cenário de combates intermitentes que desencadearam a [[Guerra do Rif]].

A [[Constituição espanhola de 1978]] estabeleceu, em sua disposição transitória quinta, que "As cidades de Ceuta e Melilha poderão constituir-se em Comunidades Autónomas se assim o decidam seus respectivos governos municipais". Desde a aprovçãoaprovação do Estatuto de Autonomia de Melilha (Lei Orgânica]] 2/1995, de [[13 de março]]), a cidade é considerada "Cidade Autónoma". Antes de passar a ser cidade autónoma, Melilha pertencia à [[província de Málaga]], região da [[Andaluzia]].