Questão de Palmas: diferenças entre revisões

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[[FicheiroImagem:Quintino bocayuva.jpg|thumbminiatura|Quintino Bocaiuva.]]
[[FicheiroImagem:President Grover Cleveland.jpg|thumbminiatura|Presidente [[Grover Cleveland]] que desempenhou o papel de árbitro na questão.]]
[[FicheiroImagem:Barão do Rio Branco (fotografia).jpg|thumbminiatura|Barão do Rio Branco, defensor da posição brasileira.]]
 
A '''Questão de Palmas''', também denominada como '''Questão das Missões''', foi um contencioso em [[Relações Internacionais]], entre os governos da [[Argentina]] e do [[Brasil]], entre [[1890]] e [[1895]], que disputaram aquele território, hoje brasileiro.
 
==História==
A Argentina reivindicava a região Oeste dos atuais estados do [[Paraná]] e de [[Santa Catarina]], pretendendo estabelecer as fronteiras pelos rios [[rio Chapecó|Chapecó]] e [[rio Chopim|Chopim]], supostamente com base no [[Tratado de Madrid (1750)|Tratado de Madri]] ([[1750]]). Pouco antes da [[proclamação da República do Brasil]] ([[1889]]), as [[Diplomacia|chancelarias]] de ambos os países haviam acordado que o [[litígio]] seria solucionado por [[Arbitragem (direito)|arbitramento]].
 
Com a [[Proclamação da República do Brasil]], [[Quintino Bocaiúva]], Ministro das Relações Exteriores do Governo Provisório, assinou o [[Tratado de Montevidéu de 1890|Tratado de Montevidéu]] ([[25 de janeiro]] de [[1890]]), que dividia a região entre ambos os países.
 
Considerando que o diplomata extrapolou as suas atribuições, tendo feito excessivas concessões territoriais, o [[Congresso Nacional do Brasil]] não ratificou os termos do Tratado ([[1891]]), e a questão foi submetida ao arbitramento do presidente [[Estados Unidos da América|estadunidense]], [[Grover Cleveland]] ([[1893]]–[[1897]]1893–1897), cujo [[Laudo pericial|laudo]] foi inteiramente favorável ao Brasil ([[5 de fevereiro]] de [[1895]]), definindo-se as fronteiras pelos rios [[rio Peperi-Guaçu|Peperi-Guaçu]] e [[rio Santo Antônio (Paraná)|Santo Antônio]]. A cidade de [[Clevelândia]], no estado do Paraná, localizada na área do litígio, teve o nome dado em homenagem ao presidente americano.
 
Estreou como [[advogado]] do Brasil, a partir de [[1893]], [[José Maria da Silva Paranhos Júnior]], barão do Rio Branco, escolhido pelo presidente [[Floriano Peixoto]] ([[1891]]–[[1894]]1891–1894) para substituir o [[barão Aguiar de Andrade]], falecido no desenrolar da Questão. Rio Branco apresentou ao presidente Cleveland uma exposição, acompanhada de valiosa documentação, reunida em seis volumes: ''A questão de limites entre o Brasil e a República Argentina'' ([[1894]]).
 
=={{Ver também}}==
*[[Evolução territorial do Brasil]]
 
=={{Bibliografia}}==
*ARAUJO FILHO, José Tadeu Campos. ''Uma Análise Geopolítica da Questão de Palmas''. Palmas-Paraná: Kaygangue, 2009.
*[[Pedro Calmon|CALMON, Pedro]]. ''História diplomática do Brasil''. Belo Horizonte: Livraria Editora P. Bluhm, 1941.