Tratado de Latrão: diferenças entre revisões

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m Benito Mussolini era então 1º ministro e o chefe do estado italiano.
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Em [[756]], [[Pepino, o Breve]], rei dos [[francos]], deu ao [[Papa]] um grande território no centro de [[Itália]]. A existência destes [[Estados Pontifícios]] terminou quando, em [[1870]], as tropas do [[Rei]] [[Vítor Emanuel II]] entraram em [[Roma]] e incorporaram no Reino de Itália esta parte do território. Em [[13 de março]] de [[1871]], Vítor Emanuel II ofereceu como compensação ao [[Papa Pio IX]] uma indenização e o compromisso de mantê-lo como Chefe do [[Estado do Vaticano]], um bairro de Roma onde ficava a sede da Igreja.<ref>[http://www.newadvent.org/cathen/12134b.htm New Advent Pope Pius IX]</ref> O Papa porém, recusa-se a reconhecer a nova situação e considera-se prisioneiro do poder laico, dando início assim à [[Questão Romana]].
{{Política do Vaticano}}
Embora tenha negado inicialmente a proposta do governo italiano, a Igreja aceita estas condições em [[11 de fevereiro]] de [[1929]], por meio do Tratado de São João de [[Latrão]] ou simplesmente Tratado de Latrão, que criou um novo estado, assinado pelo [[ditador]] [[fascismo|fascista]]por [[Benito Mussolini]], então chefe do Governo italiano, e o [[cardeal]] [[Pietro Gasparri]], secretário de Estado da [[Santa Sé]]. Este Tratado formalizou a existência do [[Estado do Vaticano]] (cidade do Vaticano), [[Estado]] soberano, neutro e inviolável, sob a autoridade do [[papa]], e os privilégios de extraterritorialidade do [[Castel Gandolfo|palácio de Castelgandolfo]] e das três [[basílica]]s de [[Basílica de São João de Latrão|São João de Latrão]], [[Basílica de Santa Maria Maior|Santa Maria Maior]] e [[Basílica de São Paulo Extramuros|São Paulo Extramuros]]. Por outro lado, a Santa Sé renunciou aos territórios que havia possuído desde a [[Idade Média]] e reconheceu [[Roma]] como capital da Itália.
 
[[Ficheiro:VaticanCity Annex.jpg|thumb|esquerda|upright=1|Território do Estado do Vaticano, estabelecido pelo Tratado de Latrão.]]