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Nascido a 6 de maio de 1965, foi uma figura histórica do punk em Portugal. João Ribas esteve na fundação dos Kus de Judas e dos Censurados, bandas que formou durante a década dos 1980 com o seu grupo de amigos do bairro de Alvalade, em Lisboa.
 
Em 1995, forma a banda Tara Perdida.
 
=== 1. Biografia ===
 
==== 1.1. Começo da vida ====
 
==== 1.2. Início da Carreira ====
 
===== 1.2.1. Ku de Judas =====
'''Ku de Judas''' foi uma banda portuguesa de Punk Hardcore formado em 1983 pelo vocalista João Pedro Almendra (Autista), pelo guitarrista '''João Ribas''', por Serpinha (baixo) e por Carlos Aguilar (bateria). Os Ku de Judas ensaiavam na Senófila, antiga sala de ensaios de Lisboa.
 
Quando Almendra saiu, João Ribas assumiu as vozes em 1986. Almendra ingressou no grupo Peste & Sida.
 
<ref>http://anos80.no.sapo.pt/kudejudas.htm</ref>
 
===== 1.2.2. Censurados =====
Banda de Punk Rock, nasceram em Lisboa no ano de 1988, pelo antigo vocalista da banda Ku de Judas, João Ribas, juntando-se-lhe Samuel Palitos, Orlando Cohen, o ex-membro dos Peste & Sida e Fred Valsassina.
 
Os Censurados começaram por tocar ao vivo. As letras, em português, eram simples e directas, com refrões que traduziam o sentimento da juventude da era Cavaquista. O primeiro registo em vinil, na compilação "Feedback 001" incluiu os temas ''Senhores Políticos'', ''Não Vales Nada'' e ''Está a andar de Mota'' (um instrumental). ''Tu ó Bófia'', ''Não Vales Nada'', ''Angústia'', ''Senhores Políticos'' eram temas que foram passando de cassete em cassete e eram entoados em coro nos concertos muito antes do lançamento do álbum "Censurados", em 1990. Este disco é um álbum histórico que foi aclamado pela mais importante fanzine dedicada ao Punk e Hardcore na altura, a Maximum Rockn'Roll (EUA) apesar (ou não) das letras em português, o que mostra a qualidade das composições e sobretudo das prestações dos músicos.
 
Em 1991 editam o 2º álbum "Confusão" e passam o anos seguintes na estrada. Em 1993 sai o "Sopa" com o single de mesmo nome e uma participação de Jorge Palma na música "Estou agarrado a ti". O ano de 1994 é o ano da despedida, mas antes participam no tributo a Zeca Afonso, "Filhos da Madrugada" com a reedição do tema ''O que faz falta''.
 
Em 1998 a editora "El Tatu" de Tim reedita os álbuns "Censurados" e "Sopa".
 
Em 1999 os Censurados reaparecem, participando no tributo de Xutos & Pontapés, "XX Anos XX Bandas". Participaram na tournée de promoção desse disco com os Xutos.
 
Em 2006 é lançado a biografia da banda, "Censurados Até Morrer", escrita por Augusto Figueira e Renato Conteiro.
 
<ref>http://pt.wikipedia.org/wiki/Censurados</ref>
 
==== 1.3. Tara Perdida ====
'''Anos 1990'''
 
Tara Perdida nasce fruto da junção de dois projectos: de um lado '''João Ribas''', que após o fim dos Censurados vinha com vontade de criar uma nova banda de punk hardcore e contava para isso com o apoio de Cró, e do outro, Ruka e Orélio procuravam baixista evocalista para banda do mesmo género.
 
Já com algumas ideias marcadas e alguns temas compostos por parte de Ruka e Ribas, a banda começa a ensaiar no dia 10 de Junho de 1995, conseguindo dar o seu primeiro concerto no dia 17 de Novembro desse mesmo ano, sendo a formação Ribas (Guitarra e Vocais), Ruka (guitarra), Cró (Baixo) e Orélio (Bateria).
 
Seguiram-se mais alguns concertos e em Fevereiro de 1996, já com 14 temas compostos, assinam pela editora independente Música Alternativa. As gravações começam em Abrilde 96, dando-se a primeira mudança na formação durante as mesmas, saindo Cró e entrando para o seu lugar o actual baixista, Jimmix.
 
Nesse mesmo ano, e enquanto se davam os retoques finais no disco, a banda aproveitou o verão para dar alguns concertos, sendo de salientar as prestações dadas no palco Blitz do festival Vilar de Mouros e no Festival Super Rock 96 em Faro, onde abriram para Ratos de Porão e The Exploited.
 
Finalmente em Novembro, Sai o álbum ''Tara Perdida'', tendo tido, em geral, uma boa aceitação por parte do público.
 
Actualmente, alguns dos singles deste cd continuam a ter grande sucesso, nomeadamente as músicas ''Zombie'', ''Até m'embebedar'' e ''Batata-frita Pala-Pala''.
 
No ano de 1997 a banda parte em digressão pelo país, tendo mesmo tido a oportunidade de abrir para várias bandas bastante populares da cena punk rock hardcore, de onde se salientam NOFX e Soziedad Alkoholika, novamente em Faro no Festival Super Rock 97.
 
No verão desse ano, a banda começa a trabalhar no seu segundo álbum, tendo este sido gravado entre Maio e Junho de 1998. É nesse mesmo período que a banda tem a oportunidade de abrir The Offspring nos coliseus de Lisboa e Porto. ''Só Não Vê Quem Não Quer'', o segundo álbum de originais dos Tara, lançado em Outubro de 98, sendo o resto do ano e o ano seguinte aproveitado para dar concertos, destacando-se a única ida ao estrangeiro, com uma actuação no festival C'Rock Note em França.
 
Em Novembro de 1999 a banda adquire um novo elemento. Entra Ganso para a guitarra. O Ganso, ele próprio vocalista/guitarrista na sua banda anterior, os MURF, traz para aos TP, a sua veia de compositor de forte orientação harmónica e melódica, e ao mesmo tempo que deixa Ribas mais livre para demonstrar a sua faceta de monstro de palco.
 
'''Anos 2000'''
 
Os anos de 2000 e 2001, embora com alguns concertos, foram passados a criar novos temas e a procurar um sítio fixo para ensaiar, que eventualmente acaba por surgir o que permite à banda trabalhar ainda mais e melhor.
 
Em Março de 2001, Orélio deixa a banda, sendo substituído por Kistos, um baterista bastante versátil que juntamente com os atributos já referidos do novo guitarrista, permitiu definitivamente à banda atingir outras sonoridades.
 
Com esta formação, Ribas (voz), Ruka e Ganso (guitarras), Jimmix (baixo) e Kistos (bateria), os Tara gravam, em Maio desse ano, uma demo que serviu não só para testar o impacto sonoro das novas músicas, como também para observar e melhorar a coesão musical do grupo.
 
No final de 2001, após terem renovado o contrato com a Música Alternativa, a banda dá início ao plano de gravação do seu terceiro álbum. As gravações ocorrem em Fevereiro e Março de 2002 nos estúdios MB no Porto e BEBOP em Lisboa, tendo como produtor Cajó.
 
O álbum com o nome ''É Assim…'' é lançado em Junho de 2002, abre novos horizontes e oportunidades, e angaria novos ouvintes. O tema "Nasci Hoje" consegue mesmo entrar para as playlists de algumas rádios, tornando-se o tema mais divulgado da banda.
 
2003 foi um ano dedicado quase exclusivamente a concertos, sendo sem dúvida o ano em que a banda mais actuou.
 
O ano de 2004 ficou marcado pelo lançamento de uma música nova, com o título "Não Vou Mentir" na colectânea Rock n' Riots e por alguns concertos pelo país fora.
 
No final deste mesmo ano, Kistos resolve deixar os Tara para se dedicar a tempo inteiro a outro projecto (Clockwise) e substituído por Rodrigo, também conhecido por Yogourt.
 
Com esta nova formação os Tara gravam em Novembro uma demo de pré-produção com os temas que iriam fazer parte do seu quarto álbum, que entra em gravações definitivas em meados de Janeiro de 2005 nos estúdios MB e Bepop, mais uma vez com a produção de Cajó.
 
O álbum, intitulado ''Lambe-Botas'', é lançado em Abril em três concertos de arromba, primeiro no Porto, depois Lisboa e finalmente em Faro. Este álbum traz uma boa simbiose entre o carácter mais directo e espontâneo dos dois primeiros discos e a sofisticação do terceiro, que resulta em mais um "melhor álbum da banda", confirmando que esta é umabanda que não estagna e evolui sempre, o que augura o melhor para o futuro. É gravado um dvd ao vivo no ' Incrivel Almadense ' com lotação esgotada.
 
Em 2008 lançam mais um álbum, ''Nada a Esconder''. Em 2009 realizam concertos em nome próprio numa das salas mais consagradas do país como o Coliseu dos Recreios em Lisboa e o Cinema Batalha no Porto.
 
Em Fevereiro em 2010 a banda volta a trocar de baterista com a saída de Rodrigo e a entrada do antigo baterista Kistos.
 
Para celebrar os seus 15 anos de existência, contam com um concerto agendado para uma das salas mais underground da musica punk, na Voz do Operário.
 
<ref>http://pt.wikipedia.org/wiki/Tara_Perdida</ref>
 
==== 1.4. Falecimento ====
No dia 17 de março, durante o seu internamento no Hospital Santa Maria desde o início de Março de 2014, o músico escreveu no Facebook: 
 
"Bom dia caros amigos. Faz hoje 15 dias que fui internado no H.S.M. Foi-me diagnosticado logo sangue num pulmão, razão pela qual fiquei internado. Quero então por este meio agradecer a todos/as os que me enviaram tanto por telemóvel como por facebook o carinho amizade e preocupação (muito obrigado mesmo). Quero também agradecer o trabalho e respeito de todo o pessoal do H.S.M. em que para alguns presenteei com um lamiré de uma tal Lisboa. Mais uma vez muito obrigado todos/as a gente vê-se por aí. Punk's not Dead. SOMOS TARA PERDIDA". 
 
Faleceu na manhã de 23 de Março de 2014, vítima de doença respiratória. O velório do músico foi na Igreja de São João de Brito e o funeral no cemitério dos Olivais, às 12h00 do dia 24 de Março. 
 
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