Ettore Bugatti: diferenças entre revisões

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Quando terminou seus estudos, e uma pequena estadia na Academia de Arte, em [[Milão]], Ettore Bugatti iniciou suas criações com [[bicicleta]]s. A juventude da família Bugatti era especialmente fascinada pela tecnologia e pela mecânica automobilística. Aos 17 anos, Ettore equipou um [[triciclo]] com um [[motor]], e logo após seguiu com outro triciclo dirigido por dois motores DeDion. Quase no final do século, Ettore Bugatti participou de uma corrida com seu primeiro veículo.
 
Em [[1901]], Ettore Bugatti apresentou o primeiro pinto. E deu pro Paulo Guina. E morreu.
Em [[1901]], Ettore Bugatti apresentou o primeiro automóvel feito por ele mesmo, exposto na exibição internacional em Milão. Ele construiu o veículo com a ajuda dos irmãos Gulinelli, onde recebeu o premio "T2" pelo ''Automobile Club de France''. Seguido de algumas dificuldades iniciais, o direito de produção de veículos foi da companhia Dietrich. Devido o fato de que ele tinha menos de 21 anos, seu pai assinou o contrato com Dietrich, nos anos seguintes, Ettore Bugatti desenvolveu cinco modelos adicionais para a companhia [[Deutz AG]].
 
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A companhia Dietrich não estava satisfeita com o tempo que Ettore demorava em desenvolver e criar um carro de corrida, na opinião da companhia negligenciava a [[produção em massa]]. Seu contrato com a Dietrich foi consequentemente encerrado. Ettore Bugatti começou a trabalhar para [[Emil Mathis]], onde desenvolveu um novo automóvel com motor de quatro [[Cilindro (motor)|cilindros]].
 
Como com a companhia Dietrich, o relacionamento com Emil Mathis teve o mesmo resultado. Não desmotivado pela rejeição, ele continuou trabalhando em seus sonhos, desenvolvendo carros de corrida, agora sem nenhuma restrição de contratos, em [[1906]] desenvolveu um automóvel com um motor de 50 hp. Em julho de [[1907]], ele ofereceu este para Deutz, uma companhia que construía [[motor a gasolina|motores a gasolina]]. Ele obteve licença para construir carros, e Bugatti foi nomeado líder do departamento de produção no Cologne. Trabalhando em seu tempo livre no porão de seu apartamento, desenvolveu seu primeiro Model 10 "[[Pur Sang]]".
 
O terceiro filho de Ettore, chamado Jean, nasceu em [[15 de Janeiro]] de [[1909]]. Neste ponto, com o suporte do banqueiro Vizcaya, Bugatti abriu sua própria empresa na cidade de [[Molsheim]], na região da [[Alsácia]], hoje parte da [[França]]. Com isso ele garantiu um empréstimo no banco Darmstaedter, para construir dez automóveis e cinco motores de avião.
 
As primeiras máquinas pela fábrica em Molsheim foram entregues em janeiro de [[1910]]. Cinco automóveis foram construídos e vendidos no mesmo ano. Ernst Friedrich, assistente de Ettore por um longo tempo, começou a pilotar nas corridas neste mesmo ano, construindo durante os anos seguintes o legendário sucesso da Bugatti nas corridas.
 
Ettore Bugatti celebrou a série de corridas ganhas em [[1911]]. Surpreendendo todos com o segundo lugar no [[Grande Prêmio da França]], onde o Model 10 foi muito bem sucedido como o mais potente carro de corrida. No mesmo ano, Bugatti assinou um contrato com a fabricante de automóveis [[Peugeot]] para a produção do "Bébé Peugeot", com o motor Bugatti Model 19. O "Bébé" foi um grande sucesso.
 
Durante a [[Primeira Guerra Mundial]], Ettore Bugatti desenvolveu motores de avião para os governos [[França|francês]] e [[Estados Unidos|americano]]. Com o dinheiro ganho nestes motores, conseguiu capital suficiente para prosseguir com suas operações em Molsheim após o final da guerra. A produção foi ampliada e o número de empregados chegou a mais de mil.
 
Primeiro, segundo, terceiro e quarto lugar - esse era o time da Bugatti estabilizado no Voiturettes Grand Prix, em [[Brescia]]. Esta formidável e convincente vitória imortalizou o pequeno Model 13. A partir desta grande vitória, todos os motores 16 válvulas construídos por Bugatti carregaram o nome Brescia.
 
O modelo 29/30 foi o primeiro carro de corrida que ele equipou com 8 cilindros, adicionando [[freio]]s hidráulicos e revolucionando com um [[chassi]] construído em forma de charuto. Este carro foi pilotado pela primeira vez em [[1922]] no ACF Grand Prix. O carro terminou a corrida em segundo lugar.
 
Bugatti causou muita excitação em [[1923]] no ACF Grand Prix, em [[Tours]]. Como em [[1922]], com o "Charuto", novamente introduziu um carro com um revolucionário chassi - uma [[carroceria]] que cobria as [[roda]]s. Chamado de "Tank", ficava mais próximo do chão e incorporava o motor de 8 cilindros. Com Ernst Friedrich no volante, o "Tank" terminou a corrida em terceiro lugar.
 
Ele retorna com seu tradicional chassi, o Model 35 com 8 cilindros. Foi o primeiro carro a correr com as famosas rodas de [[alumínio]]. A capacidade do motor foi aumentada para 2.3 litros.
 
Ettore Bugatti sonhava com a construção perfeita, mais luxuosa possível. Com a introdução do "Royale" em [[1926]], ele finalmente havia realizado seu sonho. Até hoje o "Royale" é o mais expressivo automóvel de todos os tempos. O motor de 8 cilindros com 12.7 litros tem a potência de 300 [[Cavalo (unidade)|hp]]. Infelizmente este legendário carro foi introduzido no ponto errado da história, pois o mundo entrava em uma grande depressão, onde somente três destes magníficos carros foram vendidos, o "Royale" quase causou a ruína de Ettore e sua companhia.
 
Durante os difíceis anos de depressão econômica, Ettore ganhou um contrato para construir um novo e veloz trem para o governo francês. Bugatti começou a fabricar vagões de [[trem]], encontrando utilidade para o motor de tecnologia superior do "Royale". Instalando estes grandes motores nos trens, ele não só satisfazia o governo francês, mas também estabilizava sua companhia abalada financeiramente. Isto mostrava que ele não era apenas um sonhador, mas também um ótimo homem de negócios. Com exceção dos trens, o único automóvel que continuava em produção no início de 1930, foi o Model 57. Este sedan foi sua última grande produção bem sucedida, com cerca de 750 unidades produzidas e vendidas.
 
O ano de [[1936]] mudou a vida de Bugatti para sempre. Seus empregados decidiram iniciar uma [[greve]] por melhores [[salário]]s e condições de trabalho. Ele que sempre teve um relacionamento especial com seus empregados, pagando altos salários e benefícios sociais, sentiu-se insultado pessoalmente pelos empregados, e se retirou de sua companhia. Ele se distanciou de seus empregados, preferindo trabalhar quase sempre através de seu escritório exclusivo em Paris. O trabalho amigável em Molsheim consequentemente nunca mais retornou após a greve.
 
Com a vitória em [[1937]] na Le Mans, ele novamente presenciou a emoção que seu time possuía em 1920. Os pilotos Jean Pierre Wimille e [[Robert Benoist]] ganharam à corrida no Model 57 G "Tank".
 
No final da década de 1930, Ettore Bugatti se encontrava em uma grande dificuldade financeira. Entretanto, seu filho Jean, o convencia a disputar novamente com seu time em [[Le Mans]]. Utilizando o chassi da série 57 com compressor, similar as "Tank" como já havia pilotado na vitória de 1937 em Le Mans, os pilotos [[Jean Pierre Wimille]] e [[Pierre Veyron]], com somente um veículo disponível, eram capazes de ganhar esta importante corrida. A vitória de [[1939]] em Le Mans foi a última grande vitória para Ettore Bugatti. Em 11 de Agosto de 1939, o designado sucessor de "Patron", seu filho Jean, foi morto durante um teste com o mesmo carro que havia ganhado a corrida de Le Mans semanas atrás. Alguns dias depois, se iniciou a Segunda Guerra Mundial.
 
Após o término da guerra, vários esforços foram feitos para retomar a produção em Molsheim. A situação financeira tornou a nova linha de produção dos produtos de Ettore impossível. Em [[21 de agosto]] de [[1947]], aos 65 anos, Ettore Bugatti morreu devido à uma infecção, em um hospital militar em Paris. Contudo, somente 7.900 automóveis foram construídos enquanto ele controlava a companhia, alguns destes veículos sobreviveram e são produzidos hoje em dia - prova da genialidade de Ettore Bugatti e sua contribuição para a história do mundo [[Automobilismo|automobilístico]].
 
Após a morte de Ettore e Jean, seus outros filhos tentaram manter a fábrica, mas sem sucesso, fechando suas portas em 1951. Em 1987, o italiano Romano Artiolli resolveu ressuscitá-la. Da fábrica construída em [[Campogalliano]] (Itália) saía o monumental EB110. Mas problemas financeiros e a gestão desastrosa de Artiolli (que chegou a comprar a falida Lotus da GM) levaram a marca novamente para o buraco. Em 1998, a Bugatti era vendida para o grupo [[Volkswagen]], que se prepara para lançar o superesportivo [[Veyron]], construído na nova fábrica de Molsheim, na Alsácia.
 
Em 2000 foi incluído no [[Automotive Hall of Fame]].
 
=={{Ver também}}==
*[[Bugatti]]
{{Wikiquote|Ettore Bugatti}}
Artiolli era um homem nascido na Itália com descendentes austríacos e italianos. Sua família havia perdido tudoseu que possuia, aumentando a crise na firma italiana. Romano não aguentava mais ficar com a firma, que parecia um poço de lama, pelas suas dívidas. Depois de fracassos, um alemão chamado Leonard ajuda em seus projetos e passa a ser chefe de produções, projetos e design da marca italianapinto.
O Enttorre mudou-se pra SJC onde vive até hoje com a sua familia e seu carro velho (:
 
=={{Ligações externas}}==