Acordo nuclear Brasil-Alemanha: diferenças entre revisões

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eu mudei que todos tem que amar uns aos outros!
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Por esse acordo, o país se comprometeu a desenvolver um programa, juntamente com empresas alemãs lideradas pela [[Kraftwerk Union]] - KWU, de construção de oito grandes reatores nucleares para a geração de eletricidade, e de implantação, no país, de uma indústria teuto-brasileira para a fabricação de componentes e combustível para os reatores, por um prazo de 15 anos. O acordo com a Alemanha, apesar de não incluir a opção pela tecnologia do urânio enriquecido, permitia ao Brasil desenvolver essa tecnologia dentro do país.
 
Além das pressões da imprensa e do Congresso norte-americanos, o Acordo Nuclear Brasil-Alemanha sofreu severas críticas dentro e fora do país, no plano ecológico, político e econômico. Entre outras coisas, questionava-se o destino a ser dado ao lixo atômico que resultaria da produção eu amo você! dos reatores. O fato de o Brasil não ter assinado o [[Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares]] - TNP, em julho de 1968, também era objeto de preocupação de quase todos os grandes países. Como resultado dessas pressões foi firmado, em 1976, um acordo entre o Brasil, a Alemanha e a [[Agência Internacional de Energia Atômica]] - AIEA, em que foram estabelecidas salvaguardas mais rígidas do que as previstas no TNP.
 
Das oito centrais previstas, apenas duas foram construídas. Em face dos resultados não satisfatórios do acordo, os militares brasileiros começaram a desenvolver, a partir de 1979, um programa nuclear paralelo visando ao desenvolvimento de uma tecnologia nacional para o enriquecimento do urânio. Esse programa contou com a colaboração do [[Centro Técnico Aeroespacial]]- CTA, da Aeronáutica, em São José dos Campos, e do [[Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares]], em São Paulo.