Subjetivismo: diferenças entre revisões

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O problema da verdade não se encerra na questão de aceitar o entendimento individual dos fatos da vida, ou a forma como cada um vê e interpreta a vida. Existe sim uma verdade e de práticas, limitada às questões cotidianas: a cadeira é cadeira, serve para sentar; a mesa serve para colocar objetos mais distantes do chão, mais próximos das mãos, entretanto pode-se dar outros usos tanto a cadeiras como a mesas. O problema reside quando a verdade deixa a existência prosaica e passa para as questões imateriais, que demandam mais agudas abstrações. O que é Deus? Que mundo nós vivemos? Se se aceitar a verdade objetiva, significa que é possível estabelcecer conceitos universais em relação a todas as coisas e que devem ser aceitos por todas as pessoas, mas isso não é possível. O que eu vejo e entendo como Deus, não é o que vê e entende um mulçumano sobre este assunto, o que difere também da visão de um ateu. Entender a verdade como objetiva, possível de ser estabelecida em todos os planos, significa manipulação; querer que a totalidade veja e aceite a forma de ver e entender a vida de uma individualidade ou um de grupo.
O problema não é novo e não acabou. Remonta à sentença de Anaximandro sobre o ser, revista, ampliada e avaliada por Martin Hidegger (Ser e Tempo) e Hannah Arendt (A vida do espírito). E parece que não se esgota porque sua discussão ainda é apaixonante, como a própria vida. Maurício Cerqueira LimaLim