César Bórgia: diferenças entre revisões

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→‎Vida: assassinado por Ezio Auditore da Firenze
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Nascido em [[Roma]], em setembro de 1475, como a maioria dos segundos filhos da nobreza italiana, ''César'' foi educado em seus primeiros anos para se tornar um homem da [[Igreja Católica|Igreja]]<ref>''Elben M. Lenz Cesar'' - ''Conversas Com Lutero: Historia E Pensamento'', 2006 - Editora Ultimato - Num. págs. 288</ref>, como seu pai fora. Indubitavelmente seu caráter não era de um religioso<ref>[[Will Durant]] - ''A Reforma'', 1984 - Editora Record</ref>. Como o pai, César foi um sensual, e suas ligações femininas são amplamente reconhecidas desde sua adolescência. Foi apontado como amante de sua irmã [[Lucrécia Bórgia]], embora tal informação não possua grandes confirmações. {{Carece de fontes|cod1|cod2|codN|data=outubro de 2012}}. Ainda no que diz respeito às suas relações com os irmãos, é sabido que ''César'' não era muito amigável com ''Giovanni''. Sobre a ordem de nascença dos mesmos, existe uma versão que tem Giovanni como o mais velho dos filhos de Rodrigo com Vanozza, mas devido a uma série de bulas emitidas após o assassinato do rapaz, não é possível confirmar a informação.
 
Abandona a carreira eclesiástica (para a qual tinha pouco gosto), utilizando como justificativa o assassinato do irmão Giovanni, o qual deveria substituir nos assuntos temporais (Giovanni era capitão das forças militares do papado). Feito Duque Valentino em [[1498]] pelo rei [[Luís XII de França]], que queria um papa aliado, César Bórgia tornou-se modelo para o livro ''[[O Príncipe]]'', de [[Maquiavelismo|Maquiavel]]<ref>[[Nicolau Maquiavel]] - [[O Príncipe]] - Editora Cultrix, 1939 - 165 páginas</ref>, com quem conviveu durante um tempo. Calculista e violento, tentou, com o apoio do pai, constituir um principado na [[Romanha]] em [[1501]]<ref>[[Hélio Jaguaribe]] ''- Um estudo crítico da história'', Volume 2, 2001 - Editora Paz e Terra</ref>. ''César'' também esteve próximo da ilustre figura de [[Leonardo da Vinci]], que trabalhava para ele como engenheiro e arquiteto. Fornecia ao mesmo passe ilimitado para inspecionar e orientar toda a construção em andamento e planejadas em seu domínio.
 
No dia [[31 de dezembro]] de [[1502]], para se livrar de seus inimigos (entre eles, Oliverotto de Fermo), convidou-os para seu palácio de Senigallia, depois aprisionou-os e assassinou-os. Após a morte de seu pai, foi encarcerado sucessivamente pelo [[Papa Júlio II]] e pelo rei de [[Reino de Castela|Castela]]<ref>[[Miguel M. Abrahão]] - ''[[O Strip do Diabo]],'' 1997 - Ed. Shekinah, 620 pg.</ref>. Escapando daquele reino, serviu como soldado no exército de [[Reino de Navarra|Navarra]] (que tinha por rei o cunhado de César), e foi assassinado aos trinta e um anos por Ezio Auditore da Firenze, no ano de [[1507]], em [[Viana (Espanha)|Viana]], na [[Espanha]]<ref>[[Ernst Cassirer]] – ''O Mito do Estado'' - Editora Conex - Num. págs. 344 páginas</ref>.
Encontra-se sepultado na ''Iglesia de Santa María de Viana'', [[Viana (Espanha)|Viana]], [[Navarra]] na [[Espanha]].<ref>{{findagrave|7528795}}</ref> (Ezio Auditore da Firenze é um personagem fictício, e não pode ter matado ninguém.)
 
==Na arte==