Revolução da Maria da Fonte: diferenças entre revisões
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Por essa altura já o levantamento militar se espalhara pelo país. A sul do [[Tejo]], o general José Lúcio Travassos Valdez, 1.º [[conde de Bonfim]], o brigadeiro [[Francisco Pedro Celestino Soares]], futuro [[visconde de Leceia]], e [[Luís Francisco Estêvão Soares de Melo da Silva Breyner]], 1.º [[conde de Melo]], comandavam tropas patuleias. Em Coimbra, [[Nuno José Severo de Mendoça Rolim de Moura Barreto|o marquês de Loulé]] também se rebelara e reconstituíra o Batalhão Académico.
Para piorar a situação, durante a retirada, o que restava das forças de Sá da Bandeira encontra na Régua um numeroso grupo guerrilheiro comandado pelo velho general realista
Num raro contra-ataque, a 25 de Novembro as forças patuleias entram em Guimarães.
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Saldanha ainda ensaiou uma perseguição às forças do conde das Antas, seguindo para norte em marchas forçadas, mas quando este entrou no Porto, optou por se aquartelar em [[Oliveira de Azeméis]].
Entretanto o brigadeiro Celestino era destroçado em [[Viana do Castelo]] pelo velho general [[João Schwalbach]] (1774 – 1874), 1.º [[visconde de Setúbal]], e a 31 de Dezembro, as forças cartistas do barão do Casal tomavam [[Braga]] pela força depois de uma cruenta batalha com os guerrilheiros do general MacDonnell. Por ordem do [[barão do Casal]], a cidade foi barbaramente castigada com fuzilamentos pelas ruas. O velho general miguelista MacDonnel é preso em [[Vila Pouca de Aguiar]] e morto por um sargento de cavalaria cartista.
A [[3 de Janeiro]] de [[1847]], [[Álvaro Xavier Coutinho e Póvoas]], antigo oficial da [[Legião Portuguesa (napoleónica)|Legião Portuguesa]] ao serviço da França, e figura carismática do miguelismo, é nomeado tenente-general do exército da Junta, e comandante militar das duas Beiras.
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