Édito da Restituição: diferenças entre revisões

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Ironicamente, Wallenstein discordava do Édito, pois este atingia a região que ele considerava ser sua mas, ele fez a sua parte ao lado do imperador. Ele declarou que "ele ensinaria modos aos [[Príncipe-eleitor|Eleitores]]. Eles precisam depender do imperador, não o imperador deles". Fernando teria aprovado tais palavras. A resposta dos príncipes foi pressionar Fernando, por intermédio de [[Maximiliano I, Eleitor da Baviera|Maximiliano da Baviera]] a dispensar Wallenstein.
 
A chance deles chegou em 1630 quando Fernando convocou uma reunião dos Eleitores em [[RegensburgoRatisbona]], porque ele queria que seu filho, também chamado de Fernando, fosse eleito [[Rei dos Romanos]]. Ironicamente, o homem com tanto poder teve que confiar, através de lei, nos votos dos Eleitores para continuar sua dinastia. Fernando também esperou persuadir os Eleitores a aprovarem um maior envolvimento imperial nas [[Guerra dos Trinta Anos|guerras européias]].
 
[[João Jorge I da Saxônia]] e [[Jorge Guilherme, Eleitor de Brandemburgo|Jorge Guilherme de Brandemburgo]] (ambos protestantes) retiraram-se em protesto ao Édito da Restituição. Aqueles Eleitores presentes perceberam que tinham muito pouco a ganhar com seus envolvimentos nas guerras. Mesmo assim, Maximiliano ainda pediu a Fernando a dispensa de Wallenstein.
 
Para conquistar a confiança dos Eleitores, Fernando demitiu Wallenstein em agosto de 1630. A dispensa da figura militar mais poderosa da Europa foi a maior vitória dos Eleitores e RegensburgoRatisbona foi vista como uma derrota para Fernando.
 
Tudo isto trouxe graves conseqüências em julho de 1630 — [[Gustavo II Adolfo da Suécia|Gustavo Adolfo]] desembarcou na [[Pomerânia]] com 4 000 homens. Ninguém sabia das suas intenções, mas sem Wallenstein, Fernando teve que recorrer uma vez mais a Maximiliano e [[Johan Tzerclaes|Tilly]].