Painéis de São Vicente de Fora: diferenças entre revisões

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A autoria desses painéis, foi descoberta por [[José de Figueiredo]] através da interpretação de um monograma revelado durante o primeiro restauro da pintura na década de 1930, localizado na bota da figura ajoelhada no Painel do Infante (presumivelmente D. Duarte) e que é coincidente com outras assinaturas utilizadas pelo autor em documentos e obras contemporâneas. Na altura correram várias teorias, nunca totalmente conclusivas, sobre a datação e o tema central do quadro, algumas das quais revestidas de polémica. Não chegando a uma conclusão definitiva, aceitou-se de forma oficiosa a datação aproximada entre 1470 e 1480.
 
Uma investigação recente de Jorge Filipe de Almeida, levou a concluir que os painéis foram realmente pintados por Nuno Gonçalves emmas cerca deem 1445 e representam não S. Vicente (que era a tese mais popular, não obstante várias discrepâncias iconográficas) mas sim o funeral simbólico de D. Fernando, o Infante Santo irmão de [[D. Duarte]], que morreu exilado em [[Fez]], Marrocos. O elemento principal que o fundamenta é uma assinatura sigilográfica visível no botim da criança do painel central (presumivelmente um jovem [[D. Afonso V]]), que quando invertida a 180º, revela as iniciais de Nuno Gonçalves, e a data de 1445 conforme era escrita na altura. Esta tese ganhou força após a realização da análise dendrocronológica aos painéis de carvalho do Báltico nos quais foi pintada a obra, conduzida pelo especialista em dendrocronologia Peter Klein, da Universidade de Hamburgo, e que confirmou por dados científicos esta datação aproximada.
 
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