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'''Carlos Fino''' é um [[jornalista]] internacional português, nascido em Lisboa, em [[1948]]. No início da década de 70, '''Carlosperseguido Fino'''pela abandonoupolícia opolítica portuguesa PaísPIDE, perseguidodevido pelaà [[PIDE]],sua dirigindo-separticipação parano [[Paris]].movimento Maisestudantil tarde(foi seguiumembro parada [[Bruxelas]]Direção eda daíAssociação parade [[Moscovo]],Estudantes ondeda começouFaculdade ade suaDireito carreirade profissionalLisboa), trabalhando'''Carlos paraFino''' aabandona agênciaclandestinamente noticiosao [[soviética]]País, dirigindo-se para [[APNParis]]. DepoisMais datarde, segue para [[Revolução dos CravosBruxelas]] regressou temporariamente para Portugal, onde começouobtém ao trabalharestatuto parade váriosrefugiado jornaisdas nacionaisNações Unidas e tambémcursa paraDireito ana antigaULB [[Radiodifusão(UnIversité Portuguesa|RDP]].Libre Emde [[1975]]Bruxelles) voltou parae Moscovodaí como correspondente. Entretanto começou a colaborar também com apara [[RTPMoscovo]], ondecidade atingiuem oque augecomeça daa sua carreira profissional, apresentandotrabalhando ocomo ''[[Telejornal]]''locutor nosde anosrádio 1980internacional e otradutor. ''[[Jornal 2]]'' nos anos 2000.
 
Depois da [[Revolução dos Cravos]], em 1974, regressa a Portugal, onde trabalha na agência Nóvosti e começa a colaborar com vários jornais nacionais e com a antiga Emissora Nacional (EN). Em finais de [[1975]], regressa a Moscovo, agora na qualidade de correspondente credenciado da EN, predecessora da RDP - Rádio Difusão Portuguesa. Entretanto, começa a colaborar também com a [[RTP]], televisão pública portuguesa, para a qual garante, logo em 1980, a cobertura dos Jogos Olímpicos de Moscovo.
Actual conselheiro de imprensa da embaixada de Portugal, em Brasília, Fino costuma ser lembrado como "aquele repórter do foro mundial", por ter sido o primeiro a anunciar o bombardeamento de Bagdad, levando a televisão estatal portuguesa a superar concorrentes muito mais poderosas, como a CNN e a BBC.
 
É ao serviço da RTP que '''Carlos Fino''' atinge o auge da sua carreira, tendo sido, nos anos 1980, repórter, repórter parlamentar, comentador, apresentador de diversos serviços noticiosos, correspondente internacional e correspondente de guerra.
 
Em 1989, sempre ao serviço da RTP, Carlos Fino volta a Moscovo, onde cobre toda a transformação que haveria de conduzir ao colapso da URSS e ao fim dos regimes comunistas da Europa de Leste. Foram dele as reportagens sobre as quedas dos regimes e primeiras eleições democráticas na Roménia, Bulgária, antiga Checoslováquia, RDA, Polónia e Hungria .
 
Já nos anos 2000, Carlos Fino foi sub-diretor de Informação, coordenador e apresentador do ''[[Jornal 2]], ''considerado o jornal de referência da estação.
 
Além de Moscovo, '''Carlos Fino''' foi ainda correspondente e chefe das delegações da RTP em Bruxelas (1995-1998) e Washington (1998-2000).
 
Como '''correspondente de guerra''', assegura, no início dos anos 90, a cobertura de diversos conflitos na periferia da ex-URSS: Abkhásia, Geórgia, Nagorno-Karabakh (enclave arménio na república do Azerbaijão), Chechênia; esteve também na entrada dos mujahideen em Cabul. Ainda esta qualidade, nos anos 2000, assegura a cobertura dos conflitos do Médio-Oriente (reocupação israelita dos territórios palestinos da Cisjordânia), Afeganistão (ataque norte-americano contra os Taliban depois do atentado às torres gémeas, em Nova Iorque) e última Guerra do Iraque (2003).
 
Pela excelente repercussão mediática que a cobertura da RTP no Iraque teve no Brasil (via RTP Internacional), '''Carlos Fino''' foi convidado, a seguir ao conflito, a deslocar-se àquele país, onde proferiu palestras nas Faculdades de Comunicação de várias universidades, designadamente Fortaleza, Natal, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Na capital brasileira, Carlos Fino foi então recebido no Planalto pelo Presidente Lula, integrando o primeiro grupo de correspondentes internacionais a avistar-se com o recém-eleito chefe de Estado brasileiro.
 
Em 2004, Carlos Fino publica, com a chancela da Verbo, '''"A Guerra em Directo"''', livro em que passa em revista a sua experiência como repórter de guerra em diferentes cenários. O livro, que foi "best-seller" em Portugal, teve edição brasileira sob o título '''"A Guerra ao Vivo".'''
 
Entre 2004 e 2012, '''Carlos Fino''' foi conselheiro de imprensa da '''Embaixada de Portugal no Brasil''', tendo, no âmbito dessas responsabilidades, mantido um programa de rádio semanal na Brasília Super-Rádio FM e participado, como consultor e apresentador (juntamente com o jornalista brasileiro Paulo Markun) de uma '''série de 13 programas de televisão ''' - '''"Lá e Cá"''' - uma co-produção da TV Cultura de São Paulo com a RTP2.
 
Actual'''Carlos conselheiroFino, de'''que imprensase da embaixada de Portugal,aposentou em Brasília2013, Fino costuma ser lembrado como "aquele repórter do forofuro mundial", por ter sido o primeiro a anunciar, com imagens ao vivo, o bombardeamento de BagdadBagdade na última Guerra do Golfo (2003), levando a televisão estatalpública portuguesa RTP a superar concorrentes muito mais poderosas, como a CNN, a BBC e a BBCSKY. Na altura, jornal ''Correio Braziliense'' titulou na primeira pagina: '''"Fino, o português que furou a CNN".'''
 
Reconhecendo o valor da sua larga experiência com repórter, correspondente internacional e correspondente de guerra, a Universidade de Brasília (UnB), atribuiu a Carlos Fino, em Novembro de 2013, o título de "Notório Saber" em Comunicação, que no Brasil é legalmente equiparado a um doutorado.