Energia livre termodinâmica: diferenças entre revisões

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Daniel Souza (discussão | contribs)
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Linha 13:
<math> G = H - TS = (U+PV) - TS </math>
 
Dadas as definições, enquanto a energia livre de Helmholtz mede a quantidade total ''do sistema'' disponível à execução de qualquer tipo de trabalho - sem fazer distinção se o trabalho será "útil" ou encontrar-se-á atrelado à variação de volume do sistema contra a pressão ambiente - a energia livre de GibsGibbs busca mensurar à totalidade de energia disponível à execução de trabalho "útil" apenas.
 
A escolha entre qual das energias livres usar é determinada pela situação. A energia livre de Helmholtz mostra-se muito útil à análideanálise de processos que têm os correspondentes estado inicial e o estado final à mesma temperatura ([[transformação isotérmica|transformações isotérmicas]]). Se contudo, além da temperatura, as pressões dos estados inicial e final também forem iguais (transformações isotérmicas ''e'' [[transformação isobárica|isobáricas]]), o uso da energia livre de Gibbs traz vantagens em comparação à de Helmholtz.
 
Como os processos que ocorrem em condições ambientes são geralmente do último caso - com o ambiente funcionando como um reservatório térmico e mecânico de forma a manter a temperatura e a pressão do sistema constantes - as variações da energia livre de Gibbs são normalmente de maior importância nos processos naturais. A espontaneidade dos processos naturais ligam-se à minimização da energia livre de Gibbs: processos que levam à diminuição desta energia livre são naturalmente espontâneos, e processos que implicariam um aumento no valor deste potencial termodinâmico não ocorrem naturalmente de forma espontânea.