Adriana de Oliveira: diferenças entre revisões
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| data_nascimento = {{nascimento|lang=br|11|8|1969}}
| local_nascimento = [[Santo André]]
| data_morte = {{morte|27|1|1990|11|8|1969}}
| local_morte = [[Ouro Fino]]
| nacionalidade = {{BRAn|a}}
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| altura = 1,73 [[metro|m]]{{Nota de rodapé|Algumas fontes indicam sua estatura como 1,75 metro, embora 1,73 metro seja o estabelecido pela agência Class em seu ''book''.<ref name="Veja 1116" >{{citar web|URL=http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx|título=Um sábado trágico|autor=Da redação|data=07/02/1990|publicado=Revista Veja, edição 1116 — Arquivo digital Veja|acessodata=11/03/2014}}</ref>}}
| peso = 58 kg<ref name="Veja 1116" />
| cor_cabelo = [[Cabelo castanho|
| cor_olhos = [[Cor dos olhos#azul|
| medidas = 88–62–89
| manequim = 38
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}}
[[Imagem:Santo andré.JPG|thumb|230px|Santo André, no [[ABC Paulista]], cidade natal da modelo.]]
'''Adriana de Oliveira''' ([[Santo André (São Paulo)|Santo André]], [[11 de agosto]] de [[1969]] — [[Ouro Fino]], [[27 de janeiro]] de [[1990]]) foi uma [[Modelo (profissão)|modelo]] [[brasil]]eira que se tornou nacionalmente conhecida após vencer
Sensação de capas e editoriais das mais conhecidas revistas da época, como [[Nova (revista)|Nova]], [[Manequim (revista)|Manequim]], [[Moda Brasil]] e [[Claudia (revista)|Claudia]], chegou a figurar como «uma das dez mulheres mais lindas do
Adriana faleceu após ingerir junto com amigos um coquetel de [[droga]]s, álcool e tranquilizantes em um sítio no interior de [[Minas Gerais]], num dos casos de maior repercussão midiática já ocorridos no Brasil envolvendo o uso de drogas.<ref name="Bloch" >{{citar livro|autor=Da redação|título=Mistério na morte da top modelo, revista Manchete nº 1974|editora=Bloch Editores|ano=1990|páginas=114|id=}}</ref><ref name="Pó+fumo" >{{citar web|URL=http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx|título=Pó, fumo e bola|autor=Da redação|data=14/02/1990|publicado=Revista Veja, nº 1117|acessodata=12/03/2014}}</ref> Apesar da comoção em torno do caso, ninguém foi responsabilizado ou condenado, pois segundo a justiça «não houve vontade dos três envolvidos em perpetrar a morte da modelo».<ref name="Veja digital" >{{citar web|URL=http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx|título=Sem culpados — amigos da modelo morta não vão a júri|autor=Da redação|data=2 de dezembro de 1992|publicado=Revista Veja, edição 1264 — arquivo digital Veja|acessodata=11/03/2014}}</ref>
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Em 1985, aos quinze anos, Adriana foi sorteada em uma festa de bairro e recebeu como prêmio um curso de [[Modelo (pessoa)|manequim]], embora não se empolgasse tanto por essa carreira.<ref name="Pó+fumo" /> Incentivada pelo irmão um ano depois, ela, então com dezesseis anos, procura uma agência de modelos e faz suas primeiras fotos pouco pretensiosas.<ref name="Bloch" /> A partir daí, Adriana começa a ser chamada para fazer pequenos desfiles e catálogos de moda, incluindo uma campanha de natal para as lojas [[Mesbla]] e a capa da revista [[Carícia (revista)|Carícia]], até então seus maiores trabalhos.<ref name="Bloch" />
Aos dezoito anos e com perfil
===Supermodel of the World===
Sua carreira se consolida em junho de [[1989]], ao derrotar sete mil outras concorrentes e vencer em primeiro lugar a etapa brasileira do concurso ''[[Supermodel of the World]]''.<ref name="
Sobre o sucesso meteórico de sua carreira a revista [[Manchete (revista)|Manchete]] publicou:
::<big>«</big>Linda, extraordinariamente linda, mas ainda em estado bruto. Foi assim que Adriana de Oliveira, então com apenas dezoito anos, chegou à agência Class. ''Book'' embaixo do braço — o logotipo de toda modelo —, roupas desgrenhadas, gírias tipicamente surfistas e pequenos trabalhos publicados na mídia até então. Mas os agentes da Class viram na moça de Santo André um enorme potencial e resolveram investir nela. Um ano mais tarde, Adriana já era a modelo mais requisitada da agência, afiliada à Ford Models americana. (...) Após vencer o disputado concurso ''Supermodel of the World'', em 1989, a modelo estava pronta para se firmar como 'o rosto dos anos 90'.<big>»</big><ref name="Bloch" />
No fim de 1989, com apenas dois anos de trabalho e já elevada à categoria de ''top model'', ela é incluída em uma lista das dez modelos de maior sucesso no planeta daquele ano.<ref name="Veja 1116" /> Semanas antes de falecer, em janeiro de 1990, a modelo posa para três revistas internacionais
==Morte==
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Na noite de sexta-feira, 26 de janeiro de 1990, após saírem da festa de casamento do irmão de Ciro, os quatro decidiram improvisadamente viajar para o sítio «Vale a Vista», a 40 quilômetros de [[Ouro Fino]], interior de [[Minas Gerais]].<ref name="Veja 1116" /> Os três embarcaram no [[Gol (automóvel)|Gol]] de Adriana e partiram, chegando lá de madrugada.<ref name="Pó+fumo" />
No sábado, 27 de janeiro, pela manhã, Adriana bebeu [[álcool]] e
Com o rosto pálido, as pupilas dilatadas e as extremidades roxas pela falta de oxigenação, a modelo já chegou morta à Santa Casa de Misericórdia de Ouro Fino em virtude de uma [[ataque cardíaco|parada cardiorrespiratória]].<ref name="Veja 1116" /> Meia hora após a morte cerebral ser constatada, a polícia chegou ao local para providenciar a remoção de seu corpo para [[Pouso Alegre]], onde passaria por [[necrópsia|exames cadavéricos]].<ref name="Veja 1116" />
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Na matéria «Pó, fumo e bola», de 14 de fevereiro de 1990, a revista Veja publicou:
::<big>«</big>Até o momento em que pôs os pês no sítio Vale a Vista, Adriana dava a impressão de ser uma dessas pessoas abençoadas, para
Dias depois, o laudo 1363/90, que continha os exames das [[vísceras]] da modelo,
===Inquérito policial===
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::<big>«</big>Poucas vezes o perigo que se oculta por trás do 'barato das drogas' ficou tão evidente no país como no dia 27 de janeiro de 1990, quando a modelo paulista Adriana de Oliveira ingeriu um coquetel de álcool, cocaína, maconha e tranquilizantes em seu passeio ao sítio 'Vale a Vista', em Ouro Fino, sul de Minas Gerais. Com 20 anos e uma carreira promissora escrita num lindo rosto iluminado por olhos azuis, Adriana teve convulsões durante quarenta minutos e sofreu uma parada cardiorrespiratória.<big>»</big><ref name="Veja digital" />
Ainda hoje no Brasil, passadas mais de duas décadas, a modelo figura em listas de famosos que partiram em virtude do uso de [[entorpecente]]s.
==Ver também==
*[[Gia Carangi]]
*[[Margaux Hemingway]]
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