Salgado Maranhão: diferenças entre revisões

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Reajustei algumas colocações e apostos, além de corrigir o nome da cidade citada no início do artigo (Teresina). Tornei mais limpa a leitura de alguns períodos e inseri pronomes para que repetições fossem evitadas
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==Biografia==
O poeta Salgado Maranhão, personagem fundamental na formação da poesia brasileira contemporânea, nasceu em Caxias do Maranhão, no povoado de Cana Brava das Moças em 1953, no nordeste brasileiro. Sua mãe a camponesa -, Raimunda Salgado dos Santos-, era camponesa, e seu pai o comerciante, Moacyr dos Santos Costa, era comerciante .

Durante quinze anos aprendeu “o milagre das sementes”. Quando a poesia, “foi se alojando aos poucos nos latifúndios do coração” , mudou-se para TeresinhaTeresina, lugar onde apesar das parcas condições de vida social e intelectual soube com sensibilidade trabalhar questões e conflitos de sua terra, que reclama continuidade, e que, antes de significar simplificações, expressam de forma contundente o drama do homem que vive o impasse ante a dor e o silenciar da própria existência.

Em 1973, mudou-se para o Rio de Janeiro, a “Cidade Maravilhosa”, onde concluiu seus estudos e vive até hoje.
 
A vasta produção do poeta Salgado Maranhão é reconhecida por diversos prêmios. Inicia-se com a edição de uma Antologia Ebulição da escrivatura (1978). Já encontraremos o espírito criador do poeta, disposto a reverenciar as ilusões do mundo que é o mistério da sua arte e se lançar por caminhos sinuosos, evidenciando seu engajamento com o cotidiano vivido na dimensão, ao mesmo tempo escura e vibrante do corpo. Pois, o centro de seu interesse é o próprio ser, enquanto pensamento e linguagem. Encontraremos uma vinculação de um sujeito poético alicerçado numa relação de complementaridade entre as imagens coletadas pela memória advinda da experiência muda em tenra idade e as impressões alardeadas do presente., Vertentesvertentes que serão amadurecidas no decorrer de sua obra, mas que já se encontravam em seus primeiros versos, oude seja,modo que sua poesia já dava mostra do que ambicionava: essência.
 
Posteriormente publicou os seguintes livros: Punhos da serpente (Achiamé, RJ, 1989); Palávora (7Letras, RJ, 1995 ); Em 1998, ganhou o prêmio "Ribeiro Couto", da União Brasileira dos Escritores (UBE), com o livro O beijo da fera. (1996); sua antologia Mural de Ventos foi o vencedor do Prêmio Jabuti em 1999; em 2002 publicou a antologia Sol sanguineo.
Nessa antologia surge o que poderíamos denominar de um ser verbal, puro e simples que tende cada vez mais a encarnar-se. Nesse espaço poético há um pacto com a palavra que vai além da relação individual e de suas alternâncias imaginárias. Percebe-se uma realidade marcada pela experiência, o limiar do raso e do profundo, onde as coisas não somente têm significações, mas também têm existências.