Atropa belladonna: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
WaldirBot (discussão | contribs)
m general cleanup utilizando AWB
Linha 2:
{{Título em itálico}}
{{Info/Taxonomia
| nome = ''Atropa belladona''<br /><small>beladona</small>
| cor =lightgreen
| imagem = Koeh-018.jpg
Linha 20:
| binomial_autoridade = [[Carl von Linné|L.]]
| sinónimos=
* ''Atropa borealis'' [[Kreyer]] ex [[Pascher]]
* ''Atropa cordata'' Pascher
* ''Atropa digitaloides'' Pascher
* ''Atropa lethalis'' [[Salisb.]]
* ''Atropa lutescens'' [[Jacquem.]] ex [[C.B.Clarke]]
* ''Atropa mediterranea'' Kreyer ex Pascher
* ''Belladonna baccifera'' [[Lam.]]
* ''Belladonna trichotoma'' [[Scop.]]
* ''Boberella belladonna'' (L.) [[E.H.L.Krause]]<ref>[http://www.theplantlist.org/tpl/record/kew-2665943 ''{{PAGENAME}}'' en PlantList]</ref>
}}
[[Ficheiro: Atropa bella-donna1.jpg|thumb|253px|Hábito da espécie.]]
[[Ficheiro:Atropa Bella-donna2.jpg|thumb|253px|Folhagem da espécie.]]
[[Ficheiro:Atropa Bella-donna3.jpg|thumb|253px|Flor de beladona.]]
Linha 43:
As [[flor]]es são [[campaniforme]]s, vistosas, de coloração púrpura, mas com reflexos verdes a verdosas e um discreto [[odor]] desagradável. Há uma forma com folhagem de coloração verde-pálida, que produz flores amarelas e frutos de cor amarelo-pálida, recebendo a designação de ''Atropa belladona'' var. ''lutea''.
 
Os [[fruto]]s são [[baga]]s com aproximadamente 1&nbsp;cm de diâmetro, inicialmente de cor verde, mas adquirindo uma coloração negro brilhante quando completamente maduras. As bagas são doces, ricas em [[atropina]], sendo consumidas pelas [[ave]]s.
 
As [[semente]]s são pequenos grãos de cor acastanhada, ricos em [[alcalóide]]s tóxicos, que são dispersas com os [[excremento]]s, estando por isso adaptadas a atravessar incólumes o [[sistema digestivo]] das aves. A [[germinação]] é frequentemente difícil, devido ao [[tegumento]] duro e rugoso que recobre as sementes, o qual aparenta causar latência. A germinação demora várias semanas sob condições de temperatura variável, mas pode ser acelerada recorrendo ao uso de [[ácido giberélico]].
 
Estudos de [[citologia]] mostraram que o [[número de cromossomas]] de ''Atropa belladonna'' e seus ''[[táxon|taxa]]'' infra-específicos é n=25.<ref>Estudio citológico del género Atropa. Número y estructura de los cromosomas de A. belladona en las células madres del grano de polen Homedes, J. (1944) Farmacognosia </ref>
 
Devido à sua elevada [[toxicidade]], a ''Atropa belladona'' utiliza-se raramente em [[jardinagem]], mas por vezes é plantada pelos seus grandes frutos vistosos.
Linha 73:
 
A toxicidade da beladona resulta da presença de um conjunto de [[Princípio activo|princípios activos]] distribuídos em concentrações diversas pelas diferentes partes da planta:
* Nas partes aéreas — [[Tropano|alcalóides tropânicos]] (0,03-0,06%) (nomeadamente l-[[hiosciamina]] (predominante na planta fresca), [[atropina]] (predominante na planta seca), [[norhiosciamina]] e [[noratropina]]), [[éster]]es de [[escopanol]] ([[escopolamina]] ou [[hioscina]] e [[atroscina]]) e [[hidroxicumarina]] ([[escopoletol]]).
* Na raíz e rizomas — [[cumarina]]s ([[escopoletol]], [[umbeliferona]], [[hiosciamina]], [[atropina]], [[cuscohigrina]], [[bellaradina]]).
Para além dos princípios activos atrás apontados, a planta é rica em [[hiosciamina]], [[atropina]], [[hiescina]], [[escopolamina]], [[piridina]], [[ácido crisotrópico]], [[tanino]]s e [[amido]]s.<ref name="GEPM ">{{citar livro|título = ''{{PAGENAME}}'' | autor = Dr. Berdonces i Serra |obra = Gran Enciclopedia de las Plantas Medicinales |editorial = Tikal ediciones ISBN 84-305-8496-X |páginas = 203-204}}</ref>
 
Linha 91:
 
Os preparados [[Homeopatia|homeopáticos]] de beladona são vendidos como tratamentos para várias enfermidades. Embora alguns autores afirmem que não há evidência científica que comprove a sua eficácia clínica na concentração 30 C <ref name=oxfordbook>{{citar livro|apelidos=Vaughan|nome=John Griffith|coautores=Patricia Ann Judd, David Bellamy|título=The Oxford Book of Health Foods|editor=Oxford University Press|ano=2003|páginas=59|isbn=0198504594|url=http://books.google.com/books?id=mMl9vwVDxigC&pg=PA59&lpg=PA59&dq=%22deadly+nightshade%22+homeopathic&source=web&ots=xEccdnf4ox&sig=uQu-JUHbXaEd9Ru5vJAPS9hkk0Y}}</ref><ref name="pmid 14651731">{{citar livro |autor=Brien S, Lewith G, Bryant T |título=Ultramolecular homeopathy has no observable clinical effects. A randomized, double-blind, placebo-controlled proving trial of Belladonna 30C |publicação=Br J Clin Pharmacol |volume=56 |número=5 |páginas=562–8 |ano=2003 |mêes=Novembro |pmid=14651731 |pmc=1884394 |doi= 10.1046/j.1365-2125.2003.01900.x |url=http://www3.interscience.wiley.com/cgi-bin/fulltext/118882565/PDFSTART}}</ref>, sua eficácia pode ser verificada em outras concentrações <ref>Balzarini A, Felisi E, Martini A, De Conno F. Efficacy of homeopathic treatment of skin reactions during radiotherapy for breast cancer: a randomised, double-blind clinical trial. Br Homeopath J. 2000 Jan;89(1):8-12.</ref>.
{{Ref-sectionReferências|Notas}}
==Bibliografia==
# Bailey, L. H. & E. Z. Bailey. 1976. Hortus Third i–xiv, 1–1290. MacMillan, New York.
# Hitchcock, C. L., A. Cronquist, M. Ownbey & J. W. Thompson. 1984. Ericaceae through Campanulaceae. Part IV. 510 pp. &nbsp;In Vasc. Pl. Pacific N.W.. University of Washington Press, Seattle.
# Voss, E. G. 1996. Michigan Flora, Part III: Dicots (Pyrolaceae-Compositae). Cranbrook Inst. of Science, Ann Arbor.
== {{Ver também}} ==
Linha 112:
 
{{Anestesia antiga}}
 
 
{{Portal3|Farmácia}}
 
[[Categoria:Solanaceae]]
[[Categoria:Drogas]]
[[Categoria:Plantas tóxicas]]
[[Categoria:Plantas medicinais]]
[[Categoria:Atropa]]
[[Categoria:Antiespasmódicos]]
[[Categoria:Enteógenos]]