Máfia do Apito: diferenças entre revisões
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Mafia do apito |
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'''Máfia do Apito''' foi o nome dado pela [[imprensa]] [[brasil]]eira a um esquema de manipulação de resultados [[futebol|futebolísticos]], descoberto por Promotores de Justiça de Combate ao Crime Organizado, em São Paulo, conjuntamente com o Departamento de Polícia Federal. A investigação se tornou pública por meio de reportagem da revista [[Veja]], em outubro de [[2005]].
Um grupo de
Os juízes do esquema agiam da seguinte maneira: assim que eram escalados para um jogo (a escolha se dá por sorteio), comunicavam o fato ao empresário que visado sobre a escalação do juiz comprado ligava para os seus sócios (três donos de casas de bingo de São Paulo ) a fim de combinar o placar e o valor da aposta. Em seguida, era registrado o palpite em dois sites de apostas clandestinas. (Como se sabe, a lei brasileira proíbe jogos de azar).
Com base no artigo 275 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva que determina que as partidas cujos resultados sofram alteração em conseqüência de má-fé do árbitro, foi anulado os 11 jogos apitados por Edílson no [[Campeonato Brasileiro de Futebol|Brasileirão]] de 2005 por decisão do [[Superior Tribunal de Justiça Desportiva]].
O campeão daquele ano foi o [[Sport Club Corinthians Paulista|Corinthians]], que terminou 3 pontos a frente do 2º colocado, o [[Sport Club Internacional|Internacional]]. Se os resultados originais dos jogos tivessem sido mantidos, o Internacional teria sido campeão, um ponto à frente do Corinthians. ▼
Jogos anulados do Campeonato Brasileiro em 2005 apitados pelo árbitro Edílson Pereira de Carvalho:
Em uma das partidas anuladas, Santos 4 X 2 Corinthians, levantou-se uma polêmica por conta de uma das sonoras vazadas dos grampos onde o investidor comprava a vitória do Corinthians, embora na prática o árbitro tivesse prejudicado o clube com a não marcação de uma penalidade. Segundo o Ministério Público as gravações apontavam que Edilson Pereira de Carvalho fazia jogo duplo, vendendo resultados para dois lados em diversas partidas, o que fez com que os agentes investigadores recomendassem a anulação de todos os 11 jogos arbitrados por Edilson.<ref>{{citar web|url=http://placar.abril.com.br/estaduais/copa-sul-americana/corinthians/edilson-pereira-de-carvalho/materias/dossie-do-apito.html|titulo=Dossiê do Apito: tudo sobre a máfia que anulou jogos do Brasileirão-2005|data=3/3/2011|publicado=placar.abril.com.br|formato=html|lingua=português|acessodata=19/04/2012}}</ref>▼
VASCO 0 X 1 BOTAFOGO
{{Referências}}▼
PONTE PRETA 1 X 0 SÃO PAULO
PAYSANDU 1 X 2 CRUZEIRO
JUVENTUDE 1 X 4 FIGUEIRENSE
SANTOS <u>4 </u>X 2 CORINTHIANS
VASCO 2 X 1 FIGUEIRENSE
CRUZEIRO 4 X 1 BOTAFOGO
JUVENTUDE 2 X 0 FLUMINENSE
INTERNACIONAL 3 X 2 CORITIBA
SÃO PAULO <u>3 </u>X 2 CORINTHIANS
FLUMINENSE 3 X 0 BRASILIENSE
Todos os jogos anulados foram disputados novamente.
▲O campeão daquele ano foi o [[Sport Club Corinthians Paulista|Corinthians]], que terminou 3 pontos a frente do 2º colocado, o [[Sport Club Internacional|Internacional]]. Se os resultados originais dos jogos tivessem sido mantidos, o Internacional teria sido campeão, um ponto à frente do Corinthians.
▲Em uma das partidas anuladas, Santos 4 X 2 Corinthians, levantou-se uma polêmica por conta de uma das sonoras vazadas dos grampos onde o
▲{{Referências}}
. Revista Veja Edição 1924 - 28 de Setembro de 2005
== Ligações externas ==
*[http://esportes.terra.com.br/futebol/corrupcaonofutebol/interna/0,,OI681561-EI5477,00.html Veja a cronologia do escândalo da Arbitragem - Terra - Corrupção no Futebol]
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