Máfia do Apito: diferenças entre revisões

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Mafia do apito
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'''Máfia do Apito''' foi o nome dado pela [[imprensa]] [[brasil]]eira a um esquema de manipulação de resultados [[futebol|futebolísticos]], descoberto por Promotores de Justiça de Combate ao Crime Organizado, em São Paulo, conjuntamente com o Departamento de Polícia Federal. A investigação se tornou pública por meio de reportagem da revista [[Veja]], em outubro de [[2005]].
 
Um grupo de investidoresempresários haviahaviam "negociado" com o [[árbitro]] [[Edílson Pereira de Carvalho]] (integrante do quadro da [[FIFA]]), para garantir resultados em que haviam [[jogos de azar|apostado]] em [[sítio|sites]]. Descobriu-se a participação de um segundo árbitro no esquema, Paulo José Danelon. Ambos, Paulo José e Edilson, foram banidos do futebol e, depois, denunciados pelo Ministério Público por estelionato, formação de quadrilha e falsidade ideológica. A ação penal foi suspensa em 2007 por ordem do Desembargador Fernando Miranda, do Tribunal de Justiça de São Paulo. Em agosto de 2009, o mesmo Desembargador e outros dois colegas determinaram o "trancamento" da ação penal, entendendo que os fatos apurados não traduziam crime de estelionato. A decisão encerrou, assim, na área criminal, a investigação sobre a quadrilha. Existe uma ação civil proposta pelo Ministério Público, na área do consumidor, com tramitação em uma vara cível de São Paulo, ainda sem julgamento definido.
 
Os juízes do esquema agiam da seguinte maneira: assim que eram escalados para um jogo (a escolha se dá por sorteio), comunicavam o fato ao empresário que visado sobre a escalação do juiz comprado ligava para os seus sócios (três donos de casas de bingo de São Paulo ) a fim de combinar o placar e o valor da aposta. Em seguida, era registrado o palpite em dois sites de apostas clandestinas. (Como se sabe, a lei brasileira proíbe jogos de azar).
Na seara do esporte, os 11 jogos apitados por Edílson no [[Campeonato Brasileiro de Futebol|Brasileirão]] acabaram anulados pelo presidente do [[Superior Tribunal de Justiça Desportiva]], [[Luís Zveiter]], alegando que a anulação ocorreu para remover completamente a participação do árbrito no [[Campeonato Brasileiro de Futebol|Brasileirão]], tentando assim, restaurar um pouco do prestígio da disputa.
 
Com base no artigo 275 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva que determina que as partidas cujos resultados sofram alteração em conseqüência de má-fé do árbitro, foi anulado os 11 jogos apitados por Edílson no [[Campeonato Brasileiro de Futebol|Brasileirão]] de 2005 por decisão do [[Superior Tribunal de Justiça Desportiva]].
O campeão daquele ano foi o [[Sport Club Corinthians Paulista|Corinthians]], que terminou 3 pontos a frente do 2º colocado, o [[Sport Club Internacional|Internacional]]. Se os resultados originais dos jogos tivessem sido mantidos, o Internacional teria sido campeão, um ponto à frente do Corinthians.
 
Jogos anulados do Campeonato Brasileiro em 2005 apitados pelo árbitro Edílson Pereira de Carvalho:
Em uma das partidas anuladas, Santos 4 X 2 Corinthians, levantou-se uma polêmica por conta de uma das sonoras vazadas dos grampos onde o investidor comprava a vitória do Corinthians, embora na prática o árbitro tivesse prejudicado o clube com a não marcação de uma penalidade. Segundo o Ministério Público as gravações apontavam que Edilson Pereira de Carvalho fazia jogo duplo, vendendo resultados para dois lados em diversas partidas, o que fez com que os agentes investigadores recomendassem a anulação de todos os 11 jogos arbitrados por Edilson.<ref>{{citar web|url=http://placar.abril.com.br/estaduais/copa-sul-americana/corinthians/edilson-pereira-de-carvalho/materias/dossie-do-apito.html|titulo=Dossiê do Apito: tudo sobre a máfia que anulou jogos do Brasileirão-2005|data=3/3/2011|publicado=placar.abril.com.br|formato=html|lingua=português|acessodata=19/04/2012}}</ref>
 
VASCO 0 X 1 BOTAFOGO 
{{Referências}}
 
PONTE PRETA 1 X 0 SÃO PAULO 
 
PAYSANDU 1 X 2 CRUZEIRO 
 
JUVENTUDE 1 X 4 FIGUEIRENSE 
 
SANTOS <u>4 </u>X 2 CORINTHIANS 
 
VASCO 2 X 1 FIGUEIRENSE 
 
CRUZEIRO 4 X 1 BOTAFOGO 
 
JUVENTUDE 2 X 0 FLUMINENSE 
 
INTERNACIONAL 3 X 2 CORITIBA 
 
SÃO PAULO <u>3 </u>X 2 CORINTHIANS 
 
FLUMINENSE 3 X 0 BRASILIENSE 
 
Todos os jogos anulados foram disputados novamente.
 
O campeão daquele ano foi o [[Sport Club Corinthians Paulista|Corinthians]], que terminou 3 pontos a frente do 2º colocado, o [[Sport Club Internacional|Internacional]]. Se os resultados originais dos jogos tivessem sido mantidos, o Internacional teria sido campeão, um ponto à frente do Corinthians.
 
Em uma das partidas anuladas, Santos 4 X 2 Corinthians, levantou-se uma polêmica por conta de uma das sonoras vazadas dos grampos onde o investidorempresario comprava a vitória do Corinthians, embora na prática o árbitro tivesse prejudicado o clube com a não marcação de uma penalidade. Segundo o Ministério Público as gravações apontavam que Edilson Pereira de Carvalho fazia jogo duplo, vendendo resultados para dois lados em diversas partidas, o que fez com que os agentes investigadores recomendassem a anulação de todos os 11 jogos arbitrados por Edilson.<ref>{{citar web|url=http://placar.abril.com.br/estaduais/copa-sul-americana/corinthians/edilson-pereira-de-carvalho/materias/dossie-do-apito.html|titulo=Dossiê do Apito: tudo sobre a máfia que anulou jogos do Brasileirão-2005|data=3/3/2011|publicado=placar.abril.com.br|formato=html|lingua=português|acessodata=19/04/2012}}</ref>
 
{{Referências}}
. Revista Veja Edição 1924 - 28 de Setembro de 2005
== Ligações externas ==
*[http://esportes.terra.com.br/futebol/corrupcaonofutebol/interna/0,,OI681561-EI5477,00.html Veja a cronologia do escândalo da Arbitragem - Terra - Corrupção no Futebol]