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Pretória enquanto cidade moderna foi fundada em [[1855]] por [[Marthinus Wessel Pretorius]], um líder dos [[Voortrekkers]], que a chamou assim em homenagem ao seu pai, [[Andries Wilhelmus Jacobus Pretorius|Andries Pretorius]]. Este converteu-se em herói nacional para os Voortrekkers depois da vitória sobre os [[Zulus]] na [[Batalha do Rio Sangrento]]. [[Andries Wilhelmus Jacobus Pretorius|Andries Pretorius]] também esteve presente no [[Tratado do Rio Sand]] ([[1852]]), no qual a Grã-Bretanha reconheceu a independência do [[Transvaal]]. Pretória tornou-se capital da [[República da África do Sul]] em [[1 de maio]] de [[1860]].
 
A fundação de Pretória como capital da República da África do Sul pode ser interpretada como o fim do nomadismo dos [[Bôer]]es da [[Grande Marcha Bôer]].
 
Durante a [[Primeira Guerra dos Bôeres]], a cidade foi cercada pelas forças republicanas em dezembro de [[1880]] e março de [[1881]]. O acordo de paz que colocou fim à guerra foi assinado em Pretória em [[3 de agosto]] de [[1881]] pelo [[Tratado de Pretória (1881)|Tratado de Pretória]].
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=== Mudança de nome ===
Em [[26 de Maio]] de [[2005]], o Conselho Geográfico Sul Africano (SAGNC), que é vinculado à Diretoria de Patrimônio do Departamento de Artes e Cultura, aprovou a alteração do nome de Pretória para Tshwane, que já é o nome da Prefeitura Metropolitana de Pretória, e cidades vizinhas <ref>[http://news.bbc.co.uk/2/hi/africa/4584211.stm]</ref> Embora a mudança de nome tenha sido aprovada pelo SAGNC, ainda não foi aprovada pelo Ministro das Artes e Cultura, Pallo Jordan. O assunto está atualmente em análise, enquanto o MInistério exigiu pesquisas sobre o assunto. Caso o ministro aprove a alteração do nome, o nome será publicado no Diário do Governo, dando ao público a oportunidade de comentar o assunto. O Ministro pode, então, consultar o público através de um referendo, antes de apresentar a sua recomendação perante ao Parlamento, que votará pela mudança. Vários grupos de interesse público têm advertido que a mudança de nome vai ser contestada no tribunal.
 
O Conselho Metropolitano de Tshwane promoveu propagandas favoráveis à mudança de nome nos meios de comunicação do país, já que a mudança de nome foi aprovada pelo SAGNC em [[2005]]. Isso levou a mais polêmicas. No entanto, como o nome da cidade ainda não tinha sido oficialmente alterado, as propagandas do conselho foram consideradas prematuras e inválidas. Na sequência de uma queixa apresentada à ''Advertising Standards Authority'' (ASA), determinou-se que tais propagandas seriam deliberadamente enganosas e deveriam ser retiradas de todos os meios de comunicação do país <ref>[http://www.news24.com/News24/South_Africa/Politics/0,9294,2-7-12_2097251,00.html]</ref> Como resultado, o ASA solicitou que o Conselho de Tshwane se retratasse perante a população sul-africana em suas próprias propagandas. O Conselho recusou-se a acatar a decisão da ASA, mas retirou as propagandas.
 
Em agosto de [[2007]], um memorando interno vazou para a mídia em que o prefeito de Tshwane procurou o apoio do do Conselho de [[Gauteng]] sobre a possibilidade de o município ser chamado de "Cidade de Tshwane", em vez de apenas "Tshwane".<ref>[http://www.news24.com/News24/South_Africa/Politics/0,,2-7-12_2158167,00.html]</ref>
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=== Religião ===
Segundo o último [[censo]] nacional de [[2001]], os cristãos representavam 79,7% da [[população]] total da cidade. Isso inclui a Igreja Cristã de Sião (11,1%), [[Pentecostal|igrejas pentecostais]] (8,2%), [[Igreja Católica Romana|católicos]] (7,1%) e [[metodista]]s (6,8%). Outras igrejas cristãs com menor número de adeptos, como as [[Testemunhas de Jeová]], [[A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias]], Igreja Unida Sul-africana e outras, representaram 37,2% desse total. Outras religiões, como o [[Islamismo]], representou 1,5% da população. Cerca de 1,3% afirmaram ser [[hinduísmo|hinduístas]] e 0,2% [[judaísmo|judeus]]. 15,1% não tinham afiliação religiosa, 2,3% eram adeptos de outras religiões e 1,4% não declararam.
 
Igrejas indígenas africanas formam o maior dos grupos cristãos. Acreditava-se que muitas dessas pessoas que afirmaram não possuir nenhuma afiliação com nenhuma religião organizada praticava rituais de religiões tradicionais indígenas. Muitos povos têm práticas religiosas sincréticas combinando influências cristãs e indígenas.
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== Estrutura urbana ==
[[Ficheiro:Pretoria CBD1.jpg|800px|center|thumb|Panorama do [[centro financeiro]] de Pretória, [[2006]].]]
A posição estratégica de Pretória, seu clima agradável e a disponibilidade de recursos humanos altamente treinados da cidade atrai inúmeros investimentos, principalmente na área da educação. As principais instituições incluem Armscor, Medical Research Council, a Scientific and Industrial Research (CSIR), da Human Sciences Research Council e instituições de ensino superior como a Universidade da África do Sul (UNISA) e a Universidade de Pretória (UP). Estima-se que entre 85 e 90 por cento de toda a investigação e desenvolvimento na África do Sul, está concentrada em Pretória.
 
Moradores e empresas em Pretória e adjacências irão ser beneficiados pelo projeto Digital Global Tshwane, no qual a infra-estrutura de [[fibra óptica]] existente na metrópole será utilizada para fazer acesso à Internet de [[banda larga]] a preços acessíveis e outras informações e serviços fornecidos.
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{{Referências}}
 
== {{Ligações externas}} ==
* [http://www.tshwane.gov.za/ Sítio oficial da cidade]