Vitória de Baden: diferenças entre revisões
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A rainha Vitória tinha bastante influência política sobre o seu marido que era frequentemente considerado pró-alemão. Em [[1908]], Vitória realizou uma visita oficial a Berlim na companhia de Gustavo durante a qual foi nomeada coronel honorária da [[Prússia]], algo que tinha tudo a ver com ela, visto que era descrita como severa e militar, com o coração de um verdadeiro soldado prussiano.<ref>Lars Elgklou (1978), p. 160</ref> Vitória era muito rigorosa no que dizia respeito a disciplina e se algum dos membros da guarda do palácio se esquecesse de a saudar, era normal serem presos.<ref name="Lars Elgklou 1978, p. 161"/> Era extremamente conservadora nas suas opiniões e foi contra a separação da [[Suécia]] e da [[Noruega]] em [[1905]], a Grande Greve de [[1909]], a vitória dos radicais nas eleições de [[1911]], socialistas e liberais, e, quando o seu filho foi regente durante um breve período em [[1912]], aconselhou-o em cartas enviadas de Itália, a não ser demasiado "intimo" com o seu governo.
A rainha perdeu muita popularidade junto dos súbditos devido às suas atitudes pró-alemãs, principalmente durante a [[Primeira Guerra Mundial]] onde se pensa que terá influenciado grandemente a política do seu marido. Também ofereceu um presente pessoal a cada voluntário sueco que se juntasse às forças alemãs.<ref
A rainha tinha uma saúde fraca em grande parte devido ao mau tratamento que recebeu de vários médicos na sua juventude, e viajava frequentemente com o objectivo de melhorar o seu estado de saúde sofrendo já de [[bronquite]] e possivelmente [[tuberculose]]. Teve gravidezes muito difíceis com dores que eram tratadas com mercúrio e medicação forte. Desde [[1892]] até à sua morte, o seu médico pessoal foi Axel Munthe e foi ele que recomendou que, por questões de saúde, Vitória devia passar os invernos em climas mais amenos. Embora se tivesse mostrado hesitante a principio, no outono a rainha viajou para [[Capri]], uma ilha italiana, sendo recebida por uma multidão entusiasmada que a acompanhou da marinha até ao Hotel Paraíso. A partir de então, excepto durante a Primeira Guerra Mundial e nos seus últimos dois anos de vida, começou a passar vários meses por ano em Capri. Passado algum tempo decidiu mesmo comprar a sua própria casa na ilha, uma casa de campo de dois andares chamada Casa Caprile onde a rainha construiu um denso parque. Na [[década de 1950]], vinte anos depois da sua morte, a casa tornou-se um hotel.
Enquanto estava na ilha, a rainha visitava quase todas as manhãs a residência de Munthe, Villa San Michele para os dois caminharem pela ilha. Munthe e a rainha também organizavam concertos à noite, em San Michele, nos quais ela tocava piano. Também partilhavam o amor por animais e a rainha era sempre vista a passear o seu cão. Também apoiou os esforços de Munthe para comprar Mount Barbarossa que mais tarde tornou num santuário de aves. Havia rumores de que Munthe e a rainha eram amantes, mas nunca foram confirmados.
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[[Categoria:Rainhas consorte]]
[[Categoria:Naturais de Karlsruhe]]
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