Teilhard de Chardin: diferenças entre revisões

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Em 12 de maio de 1981, por ocasião da comemoração do centenário do seu nascimento, Chardin teve sua obra reconhecida pela Igreja através de uma carta enviada pelo cardeal Agostino Casaroli, secretário de Estado do Vaticano, ao reitor do Instituto Católico de Paris. A carta afirma:
 
''Sem dúvida, o nosso tempo recordará, para além das dificuldades da concepção e das deficiências da expressão dessa audaciosa tentativa de síntese, o testemunho da vida unificada de um homem aferrado por Cristo nas profundezas do seu ser, e que teve a preocupação de honrar, ao mesmo tempo, a fé e a razão, respondendo quase que antecipadamente a João Paulo II: "Não tenham medo, abram, escancarem as portas a Cristo, os imensos campos da cultura, da civilização, do desenvolvimento"''<ref>[http://www.ihu.unisinos.br/noticias/531321-12-de-maio-de-1981-carta-reabilita-teilhard-de-chardin 12 de maio de 1981 – Carta reabilita Teilhard de Chardin.] Página do Instituto Humanitas, Unisinos, acessada em 03 de julho de 2014.</ref>
 
Suas ideias foram sendo incorporadas ao discurso oficial da Igreja, como depreende-se da mensagem do [[Papa Bento XVI]] por ocasião da Festa da [[Santíssima Trindade]] de 2009, dirigida aos fieis em Roma: ''"Em tudo o que existe, encontra-se impresso, em certo sentido, o "nome" da Santíssima Trindade, pois todo o ser, até as últimas partículas, é ser em relação, e deste modo se transluz o Deus-relação; transluz-se, em última instância, o Amor criador. Tudo procede do amor, tende ao amor e se move empurrado pelo amor, naturalmente, segundo diferentes níveis de consciência e de liberdade."''… ''"Utilizando uma analogia sugerida pela biologia, diríamos que o ser humano tem no próprio "genoma" um profundo selo da Trindade, do Deus-Amor"''.<ref>[http://www.zenit.org/article-21807?l=portuguese Ser humano possui selo da Trindade em seu genoma, explica Papa]. Página de Zenit, 8 de junho de 2009.</ref> E ainda mais claro, no dia 24 de Julho em Aosta, Italia o [[Papa Bento XVI]] diz: ''"Nós mesmos, com todo o nosso ser, temos que ser adoração e sacrifício, restituir o nosso mundo a Deus e assim transformar o mundo. A função do sacerdócio é consagrar o mundo a fim de que se torne hóstia viva, para que o mundo se torne liturgia: que a liturgia não seja algo ao lado da realidade do mundo, mas que o próprio mundo se torne hóstia viva, se torne liturgia. É a grande visão que depois teve também Teilhard de Chardin: no final teremos uma verdadeira liturgia cósmica, onde o cosmos se torne hóstia viva."''<ref>[http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/homilies/2009/documents/hf_ben-xvi_hom_20090724_vespri-aosta_po.html=24 July 2009: 24 July 2009: Celebration of Vespers in the Cathedral of Aosta]. Julho 24 de 2009.</ref>