François Mitterrand: diferenças entre revisões

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Entre 1925 e 1934 fez os estudos secundários no colégio Saint-Paul de Angulême. Aí Mitterrand integrou-se na Juventude Estudiantil Cristã, ramo estudantil da [[Ação Católica]]. Até 1937 estudou na Escola Livre de Ciências Políticas, graduando-se em julho de 1937.
 
Nessa época (entre [[1935]] e [[1936]]) militou durante cerca de um ano nos ''Volontaires nationaux'' (voluntários nacionais) do [[François de la Rocque|coronel de La Rocque]].<ref>Jacques Bénet, companheiro de quarto de François Mitterrand, declarou a Patrick Rotman e Jean Lacouture para o livro ''François Mitterrand, a novela do poder'' que foram três anos. Pierre Péan cita em ''Uma juventude francesa'', p.23 a 35, a correspondência de Mitterrand, demonstrando que chegou a Paris no outono de [[1934]], e se tinha inscrito no inverno de 1934-35. Os ''Volontaires nationaux'' foram dissolvidos em 1936, e François Mitterrand nunca teve carnet do [[Partido Social Francês]], herdeiro dos distintos movimentos inspirados por La Rocque</ref> Participou nas manifestações contra "a invasão de vagabundos" em fevereiro de 1935 e mais tarde nas que se fizeram contra o professor de [[Direito]] [[Gaston Jèze]], quando este foi nomeado conselheiro jurídico do [[Negus]] da [[Etiópia]], em janeiro de 1936.<ref>Mitterrand recorda este período, num artigo do ''Écho de Paris'' de [[4 de julho]] de 1936, como "as gloriosas jornadas de março", citado por [[Edwy Plenel]] a propósito do livro de [[Pierre Péan]] [http://www.alapage.com/-/Fiche/Livres/2213593000/?donnee_appel=GOOGL]</ref> Relaciona-se, por amizade ou família com membros da [[Cagoule]].<ref>Assim defende [[Henry Rousso]] em ''El síndrome de Vichy'' acerca das relações pessoais de Mitterrand com os "cagoulards". Pierre Péan mostra também que "inevitavelmente o futuro presidente se cruza com 'cagoulards'" [http://www.alapage.com/-/Fiche/Livres/2213593000/?donnee_appel=GOOGL]. Para as acusações e supostos vínculos, ver [http://s.huet.free.fr/kairos/phileo/cagoul.htm]</ref> Escreveu artigos em jornais de direita como ''[[L'Écho de Paris]]'' de [[Henri de Kerillis]], próximo do [[Partido Social Francês]], de caráter [[fascismo|fascista]] e colaborou com o [[França de Vichy|governo de Vichy]].<ref>{{citar web |url=http://articles.baltimoresun.com/1994-09-08/news/1994251106_1_vichy-president-francois-mitterrand-war-ii|título=Mitterrand reveals his support for pro-Nazi regime during World War II|acessodata=7 de julho de 2014|autor=Bernard D. Kaplan|coautores=|data=8|ano=1994|mes=9|formato=HTML|obra=Baltimore Sun|publicado==Baltimore Sun|páginas=|língua= |língua2=en|língua3=|lang=en|citação=}}</ref> São artigos de [[literatura]], mas também sobre a sociedade contemporânea e a política.<ref>François Mitterrand, Politique I, éd. Fayard. 1977</ref><ref>Em particular, foi autor de um artigo onde lamenta que se tenha permitido que os "de fora" invadam o [[Quartier Latin]]. [http://www.alapage.com/-/Fiche/Livres/2213593000/?donnee_appel=GOOGL] Aí diz que "A partir de agora, o Quartier Latin será esse complexo de cores e sons tão desafinados que se tem a impressão de que se está perante essa torre de Babel em que não queríamos acreditar."</ref><ref>Faz patente a sua "inquietação" perante o expansionismo [[nazismo|nazi]] após o [[Anschluss]]</ref> Em [[1938]] conhece Georges Dayan ([[judeu]] e [[socialista]]) a quem salva de agressões [[antissemitismo|antissemitas]] da [[Ação Francesa]]. Passam a ser grandes amigos.
 
Entre [[1937]] e [[1939]] fez [[serviço militar]] na infantaria colonial.
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== Quarta República ==
== Quinta República ==
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== Presidência ==
A 29 de Setembro de 1983 recebeu o Grande-Colar da [[Ordem do Infante D. Henrique]] e a 28 de Outubro de 1987 recebeu o Grande-Colar da [[Ordem da Liberdade]].