Pecado original: diferenças entre revisões

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A questão do pecado aparece no cristianismo principalmente em Agostinho de Hipona (Santo Agostinho), que associa o [[pecado]] à [[culpa]] herdada por todo o gênero humano depois que [[Adão e Eva]] sucumbiram à tentação do [[Diabo]] e, devido ao seu orgulho e egoísmo, rejeitaram o amor e a obediência devida a Deus. Assim sendo, o pecado original tem para Agostinho um caráter congênito e hereditário, pois em Adão toda a humanidade pecou, abrindo as portas para a entrada do mal, da morte física e espiritual e de todas as suas consequências.
 
Surge então a questão do [[Pelagianismo]]. [[Pelágio da Bretanha]] ([[360]] - [[435]]) vê no pecado uma espécie de exemplo a não ser seguido, o que faria com que a salvação dependesse exclusivamente do ser humano. Segundo Pelágio o pecado não seria congênito nem transmitido, mas seria adquirido por imitação. Para Pelágio, o homem nasceria bom e inocente. Agostinho discorda dessa tese e vê nas doutrinas pelagianas a manifestação da presunção humana que erroneamente levaria a supor que a salvação depende apenas de nossa vontade, de nossos próprio atos, escolhas e obras, negando o caráter salvador e redentor de [[Jesus Cristo]]. A visão agostiniana do pecado original foi herdada por todo o cristianismo ocidental e está presente em todas as denominações cristãs históricas católicas ou protestantes.
 
== A semente da serpente ==