Congresso Internacional da Arquitetura Moderna: diferenças entre revisões

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== Críticas ==
Com a revisão do movimento moderno empreendida a partir dos [[década de 1970|anos 70]], os CIAM e todo o seu ideário passaram a ser duramente criticados, seja pela dita "monotonia" das paisagens urbanas por ele criadas, seja pelo fato de a Carta alegadamente exagerar na quantificação das necessidades dos indivíduos. Experiências diversas ao redor do mundo que adotaram os ideais modernos em geral tenderam a criar "espaços-de-ninguém", nos quais a definição abstrata entre o [[espaço público]] e o [[espaço privado]] não fica clara, fazendo com que todo o espaço que teoricamente é de todos, passe a não ser de ninguém. Os críticos dos CIAM alegam que seus autores foram ingênuos ao confiar exageradamente nas possibilidades do [[estado de bem-estar social]], ao qual o modernismo, segundo aqueles, é um projeto de mundo indissociável. Ainda segundo estes críticos, os CIAM, acreditando no poder mediador do [[Estado]], ignoravam o aspecto conflitivo essencial à sociedade capitalista, propondo um mundo que não se encaixa nem no [[Capitalismo]] nem no [[Socialismo]].
 
A demolição do conjunto residencial de [[Pruitt-Igoe]] em [[St. Louis (Missouri)|St. Louis]], [[Missouri]], nos [[Estados Unidos]] é considerada por muitos como o ''golpe fatal'' ao modernismo dos CIAM. O Pruitt-Igoe foi um premiado projeto residencial da [[década de 1950]] que testemunhou elevações preocupantes na taxa de violência interna e durante 20 anos passou por um grave processo de degradação. Na [[década de 1970]] o conjunto foi demolido por ordem judicial, em um processo apoiado pela comunidade que ali vivia. Este episódio é também considerado como o ponto de início do [[Pós-Modernismo]].