Besteiro: diferenças entre revisões

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Era normal em [[Portugal]] os besteiros terem montadas,<ref>[http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=2074 Abreu, Capistrano de. "Capítulos de História Colonial (1500-1800)". , pgs. 14 e 26. Biblioteca Básica Brasileira - Senado Federal. Brasília (1998)]</ref> provinham em regra dos chamados "''Besteiros do Conto''" ordenação antiga pela qual todos os [[concelho]]s do país deveriam possuir um determinado número de besteiros escolhidos entre os habitantes com posses para adquirir tal armamento, já que quem tinha dinheiro para adquirir uma besta também podia sustentar um cavalo ou outra montada, deslocavam-se a [[cavalo]] no terreno da batalha mas por regra desmontavam para combater. Acontecia ainda que os chamados "''[[Cavaleiro-vilão|Cavaleiros Vilãos]]''" (milites villani) armavam-se frequentemente com besta, dado que era uma [[arma]] que qualquer pessoa poderia utilizar mesmo não sendo particularmente possante, montados numa [[pileca]], com a besta, poderiam enfrentar um [[nobre]] cavaleiro de escudo, cotas de malha e [[armadura]] montado num corcel de guerra.
 
As bestas são lentas a recarregar, o que limita o seu uso em batalhas de campo aberto. Em cercos, esta fator não é uma desvantagem significativa já que os besteiros se podem esconder ao recarregar a arma. Disparando virotes ou dardos a 150 ou 200 metros, a besta tinha o mesmo alcance útil dos arcos longos mas um poder de penetração nos escudos e armaduras muito maior. Como o tiro era tenso a precisão era muito superior à do arco, ao ponto de os besteiros mais hábeis poderem ser comparados aos snipers (atiradores especiais) modernos.
 
No tempo de D.João I havia muitas espécies de besteiros.