Navio de linha: diferenças entre revisões

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===A adopção da linha de batalha===
[[File:PocockBattleOfCopenhagen.jpg|thumb|right|350px|Linhas de batalha britânica e dinamarquesa, na Batalha de Copenhaga, em 1801]]
Na primeira metade do [[século XVII]], novas técnicas de combate começaram a ser adoptadas por várias marinhas, sobretudo as da [[Inglaterra]] e dos [[Países Baixos]]. Anteriormente, as batalhas envolviam grandes esquadras cujos navios se aproximavam dos oponentes, combatendo - normalmente usando a abordagem - sem a adopção de uma formação tática específica. Contudo, o desenvolvimento da artilharia e a adopção da colocação dos canhões em linha de bordada, obrigou a uma mudança de tática. Com as [[bordada]]s como ação decidivadecisiva no combate, a tática naval evoluiu no sentido de permitir ao máximo número de navios possível de uma esquadra, disparar o máximo de [[bordada]]s possível. Foi então adoptada a tática da [[linha de batalha]], que requeria que os navios formassem uma longa linha de uma única fila, aproximando-se da esquadra inimiga, cujos navios adoptariam a mesma formação. As duas linhas de navios em paralelo bombardeavam-se uma à outra, até uma delas conseguir dominar a outra pelo fogo, fazendo-a retirar ou render-se. Qualquer manobra realizada pela esquadra, seria feita com o seus navios a manterem a formação em linha, protegendo-se mutuamente.
 
Para que a linha de batalha de uma determinada esquadra não fosse quebrada pelo fogo inimigo, era necessário que fosse constituída por navios, pelo menos, tão poderosos com os da linha inimiga. A partir daí começou-se a fazer a distinção entre os navios de linha - suficientemente poderosos para fazerem parte da linha de batalha - e os navios mais ligeiros - usados para reconhecimento, transmissão de mensagens e outros fins.