Trepanação: diferenças entre revisões

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== Nos tempos antigos ==
 
A cultura da trepanação esteve presente desde o tempo dos [[Mesolítico]] e há cadáveres com sinais de trepanação em praticamente todas as antigas civilizações do mundo. Encontram-se expostos no Museu Geológico, em Lisboa, crânios mesoliticos com sinais de trepanação e com um pequeno sol desenhado em redor do orifico sugerindo uma prática ritual [<ref>{{Citar periódico|titulo =Contributos portugueses para o estudo do culto das cabeças|jornal =Studi celtici|autor=Gabriela Morais - Fernanda Frazão|ultimo =Gabriela Morais |primeiro =Fernanda Frazão |ano =2011 |mes =9 |paginas =115-204 |url =http://www.continuitas.org/texts/morais_contributostextssubject.pdf]html#4.2 |formato =PDF |acessadoem =19 de julho de 2014}}</ref>.
 
Tal como as sangrias, a trepanação era um procedimento médico muito realizado, com o objetivo de eliminar os maus espíritos e demônios do paciente, mas sem nenhum significado terapêutico prático. A sobrevivência ao procedimento nos séculos antes da [[Idade Média]] era de aproximadamente 70%, mas durante os séculos XIV a XVIII caiu praticamente a zero, devido ao pouco cuidado dos realizadores de tal prática, que acabavam perfurando as [[meninge]]s do paciente e causando uma [[hemorragia]] incontrolável.